Mato Grosso do Sul tem a 4ª menor taxa de desocupação do país, diz IBGE

Mato Grosso do Sul, no 2º trimestre de 2023, tinha 2,24 milhões de pessoas em idade de trabalhar, ou seja, 66 mil pessoas (3%) a mais em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Destas, 1,5 milhão estavam na força de trabalho, sendo que 1,4 milhão estavam ocupadas e 62 mil desocupadas. O nível da ocupação foi estimado em 64,9%, representando um aumento de 1,9 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período do ano passado.

Entretanto, em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve estabilidade de 0,4 p.p..

A taxa de desocupação em MS no 2º trimestre de 2023 foi estimada em 4,1%. Esse valor representa uma variação de -1,0 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado. Com este resultado, Mato Grosso do Sul continua a ter a 4ª menor taxa de desocupação do país, atrás somente de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%).

O maior valor foi verificado em Pernambuco (14,2%). No Brasil, a taxa de desocupação no segundo trimestre de 2023 foi de 8,0%, caindo 0,8 ponto percentual (p.p.) ante o primeiro trimestre deste ano (8,8%) e 1,3 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (9,3%).

A população fora da força de trabalho – que não estava nem ocupada nem desocupada na semana de referência em MS – foi estimada em 725 mil, o que representa um aumento de 8 mil pessoas na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Se comparado ao mesmo período de 2022, a variável apresentou estabilidade (731 mil).

Número de desalentados no estado aumenta 71,3 % em relação ao trimestre anterior

No estado, a estimativa de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada), no 2º trimestre de 2023, foi de 19 mil, o que representa um aumento de 71,3% na comparação com o trimestre imediatamente anterior (11 mil).

Em um ano, houve aumento de 102,1% na categoria trabalhador familiar auxiliar no estado

Em números absolutos, são 1,0 milhão de empregados no estado. Desses, 711 mil estão no setor privado, 230 mil no setor público e 87 mil trabalhadores domésticos. Tratando-se de empregados no setor privado, o número variou em 4 mil pessoas, ou seja, número considerado estável (-0,5%) em relação ao mesmo período do ano anterior. Os números das pessoas no setor privado sem carteira de trabalho assinada foram estimados em 168 mil, figurando estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior (0,1%). Em relação às pessoas com carteira de trabalho, ainda no setor privado, também houve estabilidade se comparado ao trimestre anterior (-0,7%).

Em relação ao setor público, analisando a variação entre o 1º trimestre de 2023 e 2º trimestre de 2023, houve estabilidade entre as pessoas com carteira (13 mil pessoas). Dentre as pessoas sem carteira, ainda no setor público, houve aumento de 28,1% comparado ao trimestre anterior, e entre os militares e funcionários públicos estatutários houve estabilidade (1,0%) se comparado ao mesmo período.

Nos indicadores para os trabalhadores domésticos, observou-se estabilidade tanto em relação ao trimestre anterior (2,2%), quanto se comparado ao mesmo período de 2022 (-5,1%). Entre os trabalhadores domésticos com carteira, em relação ao mesmo trimestre de 2022, a variação foi considerada estável (-20,0%), como também se comparado ao trimestre passado (-13,1%). Entre os trabalhadores domésticos sem carteira, houve estabilidade em relação ao trimestre anterior (8,3%), assim como se comparado ao 2º trimestre de 2022 (0,9%).

Entre as pessoas que trabalham como trabalhador familiar auxiliar (14 mil), observou-se estabilidade em relação ao trimestre anterior (10,7%), e um aumento de 102,1% se comparado ao 2º trimestre de 2022.

Taxa de Informalidade em MS fica em 34,1% e estado mantém o 6º menor número

Para o cálculo do proxy da taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações:

Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador familiar auxiliar.

A taxa de informalidade de MS para o segundo trimestre de 2023 ficou em 34,1% da população ocupada. No trimestre anterior, o valor registrado foi de 34,3%. Em números absolutos, são 495 mil trabalhadores nesta situação, sendo que no terceiro trimestre eram 491 mil. A taxa de informalidade no Brasil ficou em 39,2%. Entre as unidades da federação, MS tem a 6º menor taxa de informalidade, mantendo a posição anterior. As maiores taxas foram registradas no Pará (58,7%) e no Maranhão (57%). Já a menor foi registrada em Santa Catarina (26,6%).

População ocupada como empregador em MS apresenta estabilidade

Em Mato Grosso do Sul, a população ocupada trabalhando por conta própria no 2º trimestre de 2023 era de 329 mil, o que significa uma variação de 2,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior (320 mil) e de 6,1% em relação ao mesmo trimestre de 2022 (310 mil). A população ocupada como empregador era de 83 mil, apresentando variação de -5,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior (87 mil) e de 10% em relação ao mesmo trimestre de 2022 (75 mil). Em relação às pessoas ocupadas como empregadores e por conta própria, apenas 163 mil possuíam empreendimentos registrados no CNPJ.

Em 2023, o maior índice percentual de trabalhadores com CNPJ pertencia aos ocupados como empregadores, visto que 84,3% deles possuíam o cadastro (70 mil). Na contramão, apenas 28,2% dos trabalhadores por conta própria possuíam CNPJ em MS (93 mil).

Rendimento médio se mantém estável

Para o segundo trimestre de 2023, o rendimento médio real habitual advindo de todos os trabalhos ficou em R$ 3.184,00. O número é considerado estável em relação ao trimestre anterior (R$ 3.215,00) e em relação ao mesmo trimestre de 2022 (R$ 2.985,00).

Considerando-se o rendimento de todos os trabalhos, se comparado às outras UFs, MS tem o 6º maior rendimento médio habitualmente recebido (R$ 3.184,00). O maior valor foi registrado no DF (R$ 4.823,00), seguido do SP (R$ 3.537,00). Os menores valores foram obtidos no MA (R$ 1.836,00) e na BA (R$ 1.836,00).

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