Coronavírus: Apenas 1 em cada 6 brasileiras têm condições financeiras de fazer o teste

O restante depende do SUS, o que faz o medo e as incertezas das mães aumentarem cada vez mais.

Com o aumento de casos de coronavírus no Brasil, e as mortes causadas pela pandemia, está claro que o medo da população vem crescendo igualmente. Os governos dos estados vêm adotando medidas de prevenção, como o isolamento social, e o fechamento de locais públicos.

Com isso, as famílias brasileiras tiveram que adaptar sua rotina de forma repentina, e realmente evitar o contato social. A Famivita, em seu mais recente estudo, constatou que somente 1 em cada 6 brasileiras têm condições financeiras de fazer um teste rápido de farmácia, para saber se tem o vírus. Dessa forma, 84% das mulheres dependem do SUS, e convivem com o medo diário de não saber se estão infectadas ou se alguém da família está.

Roraima é o estado com o menor número de mulheres que têm condições de fazer o teste, somente 6% das participantes. Em Minas Gerais e no Amazonas 15% da população tem condições financeiras para o teste. Já em São Paulo, estado mais afetado pelo vírus, apenas 17% da população consegue pagar pelo teste. E no Rio de Janeiro, segundo estado mais afetado, o percentual é de 16% das participantes.

Ademais, mesmo com as medidas de prevenção adotadas no país, percebemos que 4 em cada 5 das famílias brasileiras têm medo de serem infectadas com o vírus em instituições de saúde. Ou seja, evitam ir ao hospital ou postos de saúde ao máximo. Esse medo independe da idade, e é 9% maior entre as mães; afinal, elas não podem ficar doentes, pois precisam cuidar de seus filhos. Sendo assim, outros problemas de saúde são negligenciados, exames não são feitos, e falta prevenção para o câncer ou doenças infecciosas, por exemplo.

No Acre e em Roraima, pelo menos 90% das mulheres têm medo de ir à um hospital ou posto de saúde no momento, por causa do vírus. Na Bahia, 85% das mães também estão com medo. Já em Santa Catarina, o medo é um pouco menor, com 72% das participantes. Além do medo de ir a hospitais, 58% da população considera um risco à saúde o comportamento inadequado que algumas pessoas adotam e que podem aumentar o número de casos.

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