Representantes da Fiems conhecem área de inteligência de dados do Governo do Estado

Intenção é de estabelecer diálogos para constituição do Observatório da Indústria de MS – Assessoria

O gerente de Economia e Estudos de Pesquisa, Ezequiel Resende, e a assessora do Núcleo de ESG e Sustentabilidade da Fiems, Cláudia Borges, visitaram, nesta segunda-feira (04/12), a área de inteligência de dados da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica), na intenção de estabelecer diálogos para constituição do Observatório da Indústria de Mato Grosso do Sul.

Conforme Resende, o Observatório permitirá avaliar o desempenho geral da indústria e o diálogo é essencial para estruturação do setor. “O banco de dados possibilitará, por exemplo, a realização de estudos prospectivos”, pontuou.

Cláudia destaca o potencial do programa para medir além do setor econômico. “Nós precisamos ter uma análise se o setor está sendo inclusivo, verde, digital e o que precisamos realizar em termos de iniciativas para alcançar objetivos. Buscar um olhar mais qualitativo, a partir dos dados”.

Para o secretário executivo de gestão estratégica e municipalismo do governo, Thaner Nogueira, a constituição do Observatório é um marco e pode ajudar a alimentar o Estado, contribuindo com dados para formulação de políticas públicas.

“O aspecto econômico pode revelar um volume de informação muito importante. Então, quando vemos esse tipo de movimento, a preocupação da indústria em conhecer um pouco melhor o seu próprio setor, e o diálogo com o Estado, isso não impacta só as políticas econômicas. Impacta as políticas sociais, as políticas ambientais e a própria gestão pública”, destacou.

Painel de dados

Painel de dados criado para auxiliar o governo nas tomadas de decisão foi apresentado, na ocasião, pelo superintendente de Inteligência de Dados da Segov, Leandro Sauer. Dividida por áreas temáticas, a base de dados reúne diversos indicadores, mas passa por aprimoramento com a inserção de novas informações, tornando a plataforma ainda mais precisa.

Para Sauer, a área de inteligência do governo pode contribuir do ponto de vista técnico, na construção do Observatório. “É muito interessante a ideia. Podemos colaborar no sentido de verificar que tipo de políticas públicas tem alguma conexão com o olhar de expansão que a Fiems tem”, explicou.

No ano passado, a CNI lançou o Observatório Nacional da Indústria para articular esforços entre as federações estaduais e ajudar os industriais brasileiros a manterem a competitividade das empresas por meio da análise de dados.

A partir das demandas apresentadas por empresas e governos, a equipe do observatório ajuda a responder perguntas relacionadas à economia industrial. Empresários que precisam tomar decisões recorrem ao observatório para elaborar estratégias de vendas, conhecer a movimentação dos concorrentes ou as novas tendências tecnológicas que impactam nos negócios. Governantes buscam a análise de dados para definir prioridades de investimento ou acompanhar a efetividade das políticas públicas já implementadas.

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