Projeto de Lei prevê que Brasil proíba venda de carros à gasolina e diesel em 2030

Proposta visa diminuir a emissão de gases poluentes

O Projeto de Lei do Senado Nº 304/2017, de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), prevê que, a partir do dia 1º de janeiro de 2030, nenhum veículo novo movido a combustível fóssil, como gasolina ou diesel, poderá ser vendido no Brasil.

A explicação para a sugestão foi que a queima de combustíveis fósseis feita por carros é responsável por um sexto dos gases tóxicos, como o dióxido de carbono, que chegam à atmosfera e promovem o efeito estufa.

Por esse motivo, o projeto permite apenas a produção e venda de novos carros movidos a fontes de energia mais limpas, como a elétrica e os biocombustíveis, como etanol.

Há ainda a proposta de que, a partir de 2040, a circulação de qualquer veículo movido a combustão seja proibida, exceto carros de colecionadores, veículos oficiais ou diplomáticos e automóveis de turistas

O Brasil deve aderir a essa modernização, seguindo países como Reino Unido e França, que também planejam esse tipo de proibição em 20 anos.

“O Brasil não pode ficar à margem desta discussão, já que a indústria automobilística aqui instalada tem todas as condições de produzir automóveis tão avançados quanto os usados no exterior”, conclui o senador Ciro Nogueira.

Dentro do país, o mercado já oferece soluções para que medidas como essa sejam tomadas e os cidadãos possam se adaptar com mais facilidade a essas mudanças em prol do meio ambiente. Um destes novos serviços práticos é o aluguel de carros sustentáveis – https://www.rentcars.com/pt-br/ .

A startup beepbeep é uma das marcas que já mostram fortes iniciativas no cenário sem combustíveis fósseis, com a promoção de serviços diretos ao consumidor, como locação, através de app, de veículos movidos à energia elétrica.

Isso porque o cenário ideal para a saúde das grandes cidades é o transporte público eficiente e o uso de meios de locomoção individuais apenas em cenários específicos e realmente necessários, nos quais seria utilizar o automóvel por pouco tempo e depois devolvê-lo.

A empresa investiu inicialmente R$ 3 milhões para que o aplicativo pudesse oferecer dez carros Renault Zoe. Atualmente, é cobrado o valor de R$ 4,90, além de R$ 0,60 por minuto – o valor de uso diminui conforme o período de utilização do carro aumenta.

A proposta da marca é que sejam implantados na cidade 70 estacionamentos parceiros em supermercados, centros comerciais, condomínios corporativos e hotéis, onde os carros serão retirados, devolvidos e recarregados.

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