Com 11 autuados e R$ 63,3 mil em multas aplicadas, PMA fecha Operação Carnaval

Policial militar ambiental durante fiscalização em rio de Mato Grosso do Sul – Divulgação/PMA

A PMA (Polícia Militar Ambiental) fechou a Operação Carnaval 2023, a primeira edição após dois anos de pico da pandemia, 11 autuados por cometerem crimes ambientais, sendo três destes casos relacionados a pesca predatória. Ao todo, as multas aplicadas a esses infratores somaram R$ 63,3 mil neste ano.

Iniciada às 7h de sexta-feira (17), a operação foi encerrada às 12h desta quarta-feira (22). Conforme o balanço divulgado pela PMA, o foco da operação foi a prevenção e a repreensão à pesca predatória, mas outros crimes também foram fiscalizados.

Com policiamento reforçado nos municípios com tradição carnavalesca e com tradições pesqueiras, como Bonito, Jardim, Coxim, Rio Verde, Porto Murtinho, Aquidauana e Miranda, 325 homens foram envolvidos na operação e os comandantes das 27 subunidades empregaram todo o efetivo, inclusive o pessoal administrativo.

Desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, incêndios, carvoarias ilegais e o transporte de carvão e de outros produtos florestais, bem como outros crimes contra a flora, caça e outros crimes contra a fauna, transporte de produtos perigosos e atividades potencialmente poluidoras, foram coibidos.

Comparando a edição de 2023 a de 2020, até então último ano em que foi realizado devida a não comemoração do Carnaval, cancelado por causa da covid-19, o número de autuações teve leve queda, de 12 para 11. Já o valor das multas teve redução drástica, saindo de R$ 118.570 e batendo a casa dos R$ 66.301.

A diferença nos valores de multas é devida aos tipos de ocorrências, haja vista que alguns tipos de infrações têm previsão de multas altas na norma legislativa e, dessa forma, pode haver variação no valor, dependendo dos tipos de ocorrências encontradas, independentemente da quantidade de autuados.

Pesca predatória

Os três autuados por pesca predatória haviam capturado apenas 20 kg de pescado. Essa baixa quantidade demonstra a importância do trabalho preventivo, em que se consegue prender e autuar os elementos que insistem em praticar pesca irregular, sem que tenham capturado grande quantidade de pescado.

Com relação aos petrechos ilegais, a quantidade de redes de pesca retiradas dos rios ainda continua chamando a atenção. Houve a apreensão e retirada dos rios de 27 redes de pesca, enquanto na operação anterior (2020) foram 34 redes.

A fiscalização neste ano foi reforçada pela tecnologia, com a consolidação do uso dos drones para identificar pontos e grupos onde está ocorrendo a pesca ilegal. Já utilizado durante a pesca aberta, o dispositivo tem sido fundamental.

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