Após Bolsonaro pedir que manifestantes liberem rodovias, MS não têm bloqueios nesta quinta

Em Campo Grande, manifestação está concentrada na Avenida Duque de Caxias

Caminhoneiros e eleitores fecharam a BR-163, com a 463, em Dourados, no trecho conhecido como ‘Trevo da Bandeira’, que já está liberada – Foto: Adilson Domingos

Após o pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitando liberação de rodovias bloqueadas por manifestantes desde segunda-feira (31), estradas federais e estaduais de Mato Grosso do Sul amanheceram sem bloqueios nesta quinta (3). Segundo o Midiamax, as interdições nas rodovias que cortam o Estado começaram a ser desmobilizadas ainda na noite de ontem (2), horas após vídeo publicado pelo presidente.

Em Campo Grande, o ponto de concentração dos manifestantes insatisfeitos com os resultados das eleições continua em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste). Carros estão estacionados no canteiro central e cones limitam faixas na Avenida Duque de Caixas, mesmo assim, o trânsito está fluindo.

Ainda na noite de quarta, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que não havia mais nenhum bloqueio nas estradas federais. A Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), também afirmou que foram registradas apenas concentração de pessoas às margens das vias estaduais, mas sem interdição.

Bolsonaro pede para manifestantes desbloquearem vias

Na tarde de ontem, o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo pedindo o fim dos bloqueios realizados por manifestantes em rodovias e ruas pelo Brasil.

Na publicação, Bolsonaro afirma que a atitude prejudica o “direito de ir e vir das pessoas”.

“Os protestos são muito bem-vindos, fazem parte do jogo democrático. Ao longo dos anos, muito disso foi feito pelo Brasil. Agora, tem algo que não é legal, o fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas”, disse o presidente.

Por fim, Bolsonaro também afirmou que os bloqueios realizados por manifestantes prejudicam a economia do país.

“Temos que respeitar o direito de outras pessoas que estão se movimentando. Além de prejudicar a nossa economia”.

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