Inovar é um esforço coletivo, afirma Marcelo Pimenta em live na FIEMS

Live teve como convidado o professor Marcelo Pimenta – Divulgação

Quando a pandemia da covid-19 estiver controlada em todo o mundo, muitos negócios terão sucumbido, outros abrirão e haverá os que estarão totalmente transformados. O ponto em comum em todos estará na capacidade de compreensão ou aplicação de rotinas de inovação. E inovação foi o tema da live transmitida pelo Sistema FIEMS que teve como convidado o professor Marcelo Pimenta.

O evento, realizado em comemoração ao Mês da Indústria, contou com a participação do superintendente do SESI, Régis Borges, e do diretor regional do SENAI, Rodolpho Mangialardo. Os convidados conversaram sobre como a inovação está presente da largada de um negócio à conquista do mercado.

Marcelo Pimenta explicou que, como na evolução das espécies, a permanência no mercado depende da capacidade de adaptação, e que adaptar-se depende de mudança de comportamento. “A inovação é um esforço coletivo e ser inovador é uma escolha. Tudo começa na mente”. O professor citou exemplos de empresas que romperam a normalidade e arriscaram, entre elas a Magazine Luiza e a chocolateria Cacau Show.

Para quem venceu, o foco foi apenas um, o cliente. “A indústria precisa entender o que o cliente está buscando”. E, para saber o que o cliente necessita, é preciso conhecer as tendências. Nessa área, Marcelo Pimenta ressalta o que classifica como “revolução de longevidade”, em que o principal exemplo está na adaptação da indústria japonesa à busca de produtos de higiene para pessoas da terceira idade.

A longevidade também é apontada como uma importante ferramenta para quem deseja inovar, contrariando que o novo atrai apenas jovens. “A inovação vem da diversidade, e uma startup por exemplo, não precisa ter à frente necessariamente pessoas jovens à frente”.

Outro ponto abordado por Marcelo Pimenta foi a “cultura do erro”, apontada como outra ferramenta de evolução. “É preciso celebrar a cultura do erro, porque quem errou aprendeu. E o erro é admitido no processo de desenvolvimento de um produto. A cultura de exploração da curiosidade é que incentiva a inovação”.

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