CER/APAE promove o curso “ABA para pais e cuidadores de crianças com TEA” 

Para disseminar e ampliar as possibilidades de intervenção e melhorar o processo de reabilitação, o Centro Médico e de Reabilitação da APAE de Campo Grande (CER/APAE) iniciou, no dia 29 de março, o curso ABA para pais e cuidadores de crianças com TEA (Transtorno no Espectro Autista).

A capacitação terá a duração de 40 horas, para pais e cuidadores de crianças que fazem o processo de reabilitação no CER/APAE.

O curso foi pensado dentro dos moldes da análise aplicada do comportamento, que é o método ABA. Essa abordagem é com o maior reconhecimento e eficácia científica para tratamento das crianças com autismo.

“A escolha dos pais e/ou cuidadores se deu, a partir de crianças que tinham o diagnóstico recente e que iniciaram os atendimentos no CER/APAE e são menores de seis anos, pois a intervenção precoce possibilita um maior ganho e uma maior possibilidade de desenvolvimento”, explica a supervisora do setor de psicologia da unidade da APAE de Campo Grande, Cintia Harumi Nishikawa.

De acordo com a psicóloga e especialista em Análise do Comportamento Aplicada, a ideia inicial é que todos os pais e/ou cuidadores que se interessem façam o curso. Então, a gente iniciou com duas turmas, mas, a ideia é que o curso continue crescendo e que consiga capacitar o maior número de responsáveis por crianças com autismo que são atendidas pelo CER/APAE.

O curso é oferecido de forma gratuita, por meio da parceria entre o CER/APAE e a SES (Secretaria de Estado de Saúde), que financia o custeio para esta linha de cuidado.

As aulas são realizadas uma vez por semana, em duas turmas, sendo uma na quarta e a outra na quinta-feira, das 8h às 11h30.

Abril Azul – Mês de Conscientização sobre o Autismo

O transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva.

O TEA começa na infância e tende a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, as condições são aparentes durante os primeiros cinco anos de vida.

No mês de abril, campanhas são realizadas em todo o mundo para conscientizar as pessoas sobre o autismo.

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