Articuladores da Iniciação Científica das escolas do Sesi têm formação com doutor da UFMS 

As aulas nas escolas do Sesi passaram a ser de maneira remota devido à pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19), mas os projetos extracurriculares oferecidos para os alunos, como a Iniciação Científica para as turmas do Ensino Médio, seguem a todo vapor, com algumas adaptações para permitir que as reuniões e treinos sejam também no formato online. Nesta segunda-feira (25/08), os professores das sete escolas que articulam o projeto participaram de uma formação remota com o professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Ivo Leite Filho, que é doutor em educação e atua com grupos de iniciação científica da educação básica.

O especialista, explica a analista técnica em Educação do Sesi, Glaucia Campos, auxiliou os professores a orientar os alunos da Iniciação Científica da escola a de maneira remota durante a pandemia. Para os docentes, o encontro foi um bate-papo descontraído, que serviu para criar um novo olhar sobre os projetos de iniciação científica e como manter a ciência e pesquisa atrativas mesmo durante o período de distanciamento social.

“Estamos vivendo um cenário de constantes adaptações para o engajamento do nosso trabalho em home office, e a iniciação científica não fica fora disso. Compartilhamos experiências com o professor Ivo Leite e tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais a fundo as vivências deste grande mentor da iniciação científica. Foi um momento muito proveitoso e enriquecedor”, afirma o professor Vinícius Machado, que é articulador do projeto de Iniciação Científica na Escola do Sesi de Aparecida do Taboado.

Para a professora Daniele Navarro, articuladora do projeto na escola de Campo Grande, o encontro ajudou a pensar mais “fora da caixa”. “O professor Ivo ajudou a organizar ideias e pensamentos para podermos auxiliar ainda mais os alunos no processo de criação e desenvolvimento dos seus processos científicos. Foi extremamente proveitoso”, considerou.

“Ter esse bate papo com professor Ivo aclarou vários pontos para a inicialização de uma pesquisa dentro do ambiente escolar, de forma que possa se tornar atrativa e principalmente relevante dentro da vida escolar do aluno”, acrescentou o professor Willian Junior Belo Lemes, articulador do projeto na Escola do Sesi de Maracaju.

“Dialogar com o professor Ivo e os colegas me proporcionou conseguir organizar as atribuições de instigar os alunos de investigação cientifica para abrir o olhar e interpretar o que eles buscam, mas não conseguem expressar. Cabe a nós estimular que eles se conheçam”, conclui a articuladora Gracy Kelly da Costa Oliveira, professora da Escola do Sesi de Campo Grande. 

Desde o Ensino Médio, os alunos da Escola do Sesi têm contato com projetos de pesquisa que muitos só irão ter acesso na faculdade, e olhe lá. Os jovens desenvolvem trabalhos em diversas áreas do conhecimento, sempre com a orientação de um professor, podendo contar, ainda, com auxílio de docentes de instituições de ensino superior parceiras do Sesi, como a UFMS, a maior instituição pública de ensino superior do Estado. Os trabalhos elaborados pelos alunos inclusive são submetidos a feiras científicas de abrangência nacional, aproximando-os da comunidade acadêmica e científica.

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