Trabalhadores do ensino privado de MS e MT se reúnem em Campo Grande e avaliam Reforma Trabalhista

No dia 11 de novembro, data que entra em vigor a Reforma Trabalhista, professores e trabalhadores da educação do ensino – setor privado – de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso se reúnem, em Campo Grande (MS), com objetivo de elaborar estratégias para a valorização profissional. Participarão do VII Confitrae MTMS (Congresso da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). O evento ocorrerá durante todo o dia, na sede do SINTRAE-MS (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Educação de Mato Grosso do Sul).

Preocupados com o atual cenário político do país, um dos temas centrais será a Reforma Trabalhista, vista negativamente pela categoria. “Nos preocupa pois a Lei 13.467 altera mais de 100 artigos da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), foi votada com muita rapidez em pleno período na qual foram comprovadas corrupções dos nossos representantes parlamentares, em meio a uma crise política sem a participação popular, enfraquece a justiça do trabalho, sindicatos, enfim, os trabalhadores. Hoje, há alguns juízes, representantes de classes, até mesmo integrantes do Ministério do trabalho contrários a referida reforma”, destaca o presidente da Fitrae MTMS.

Durante o evento, serão analisados os possíveis impactos da reforma aos profissionais do ensino privado e elaboradas estratégias com o objetivo de resguardar a categoria, também, intensificar os movimentos para manifestações contra a Reforma da Previdência Social.

“Estamos mobilizados para aumentar o número de participação da sociedade, porque só venceremos essa luta com o apoio de cada cidadão, ainda podemos evitar “o fim da aposentadoria”. Na base da federação, estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a luta está forte, os trabalhadores da educação, do setor privado, não aceitam tanta maldade com os trabalhadores e refutam o falso argumento de rombo da previdência que já foi negado por economistas e especialistas da área. Enquanto o governo perdoa dívidas milionárias de grandes empresas e bancos, cobra do trabalhador uma dívida que não lhe pertence” destaca-se o presidente da Fitrae MTMS.

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