Tudo é uma questão de escolha, por Wilson Aquino

Wilson Aquino é jornalista e professor – Divulgação

A vida é um constante fluxo de escolhas, desde o instante em que despertamos pela manhã até nos recolhermos à noite. Diante de nós se apresentam uma miríade de situações que exigem nossa decisão, desde os atos mais triviais, como escovar os dentes, até as decisões mais complexas que moldam nosso destino. Cada escolha que fazemos, cada caminho que tomamos, delineia o curso de nossas vidas, determinando os frutos que colheremos. É inegável que boas escolhas nos conduzem a resultados gratificantes, enquanto escolhas equivocadas carregam consigo suas próprias consequências.

O adágio “Educação vem de berço” ressalta a importância crucial dos primeiros anos de vida na formação de indivíduos responsáveis e éticos. Desde a infância, é essencial inculcar valores e hábitos saudáveis, a fim de evitar conflitos futuros e conduzir os jovens para longe das trilhas perigosas que podem levá-los à delinquência ou à dependência química.

O papel dos pais neste processo é irrefutável. Não se resume apenas a prover sustento material, mas requer um envolvimento ativo na vida dos filhos, transmitindo princípios morais e espirituais que os guiem na tomada de decisões ao longo da vida.

Aqueles pais que têm a sabedoria de introduzir seus filhos no conhecimento e amor por Deus, assim como na prática da fé, proporcionam-lhes um alicerce sólido para enfrentar os desafios do mundo. A participação regular na vida da comunidade religiosa, aliada ao esforço de viver conforme os ensinamentos divinos, promove bênçãos inestimáveis para toda a família. A promessa bíblica de que a educação no caminho correto garantirá um futuro firme e seguro ecoa como um farol de esperança para os pais que se empenham nessa missão sagrada.

O exercício do arbítrio é uma dádiva única que nos distingue como seres humanos. Somos dotados da capacidade de discernir entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto. Cada escolha que fazemos é uma manifestação do nosso livre-arbítrio, uma oportunidade de moldar não apenas nosso próprio destino, mas também o mundo ao nosso redor. Ao optarmos pelo caminho do bem, não apenas fortalecemos nossa própria integridade, mas também contribuímos para a construção de uma sociedade mais justa e compassiva.

É crucial compreender que as escolhas que fazemos não afetam apenas a nós mesmos, mas reverberam em toda a teia da existência. Cada ato de bondade, cada decisão ética, repercute como uma onda de positividade que influencia não apenas o presente, mas também o futuro. Da mesma forma, cada escolha egoísta, cada desvio do caminho da retidão, deixa um rastro de dor e desolação que pode perdurar por gerações. Portanto, ao fazermos uso do nosso arbítrio, devemos sempre considerar não apenas o impacto imediato das nossas ações, mas também as suas consequências a longo prazo.

Diante das encruzilhadas da vida, é fácil sucumbir à tentação do atalho mais fácil, do prazer imediato, sem considerar as ramificações éticas e morais das nossas escolhas. No entanto, é nos momentos de adversidade que o verdadeiro caráter de uma pessoa é revelado. Escolher o bom caminho nem sempre é fácil, mas é sempre o certo. É a coragem de resistir às pressões do mundo e permanecer fiel aos nossos princípios que definem nossa verdadeira grandeza. Cada vez que optamos pelo caminho da integridade, fortalecemos não apenas a nós mesmos, mas também inspiramos outros a seguirem o mesmo exemplo, criando uma corrente de virtude que transcende as fronteiras do tempo e do espaço.

Enfrentamos tempos desafiadores, nos quais as ameaças à estabilidade familiar e individual parecem se multiplicar. Nesse contexto, cultivar uma fé profunda e uma devoção sincera ao Senhor se torna mais do que uma necessidade, é uma âncora para a alma. É através da oração constante, da reverência e da adesão aos preceitos divinos que encontramos a fortaleza para resistir às tormentas que assolam nossa jornada.

As Escrituras nos advertem sobre as tribulações porvir, mas também nos asseguram que, ao permanecermos firmes na fé, seremos guardados pela mão divina, mesmo diante dos mais árduos desafios. Este é o grandioso Plano de Salvação que nos guia rumo à eternidade, uma promessa de redenção e renovação para toda a humanidade.

Nelas encontramos inúmeras passagens que nos exortam a escolher o caminho da retidão e da sabedoria. O livro de Provérbios, em particular, nos oferece uma orientação valiosa: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; e o conhecimento do Santo é prudência” (Pv. 9:10). Essa sabedoria divina nos guia para longe dos caminhos da perdição e nos conduz à plenitude da vida em comunhão com o Criador. Da mesma forma, as palavras do apóstolo Paulo aos Filipenses ecoam como um chamado à excelência moral: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp. 4:8). Ao seguir esses preceitos divinos, somos capacitados a fazer escolhas que não apenas enriquecem nossas vidas, mas também glorificam o nome do Senhor.

Portanto, que possamos encarar cada decisão com a seriedade que merece, buscando constantemente a orientação divina e o fortalecimento espiritual. Ao fazer bom uso do nosso livre-arbítrio, honramos o dom precioso que nos foi concedido e participamos ativamente da realização do plano divino para a humanidade. Que nossas escolhas sejam sempre permeadas pela luz da verdade e pelo amor incondicional de Deus, para que possamos trilhar o caminho da vida em toda a sua plenitude e alcançar a bem-aventurança eterna prometida aos que escolhem seguir os mandamentos do Senhor.

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