Os alunos da UFGD ministraram os cursos e levaram mudas para a comunidade
A Prefeitura de Dourados, através da Agehab (Agência Municipal de Educação) e Semaf (Secretaria Municipal de Agricultura Familiar), levou oficinas de manejo do solo para criação de uma horta comunitária na comunidade Santa Fé, além de prestar atendimento médico. A ação ocorreu nesta quarta-feira (1º) e foi a primeira de uma série de atividades desenvolvidas através dos programas Cidade Empreendedora e Ecossistema de Inovação.
A ação foi organizada em parceria com a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) que levou acadêmicos dos cursos de agronomia, ciências contábeis, ciências biológicas e medicina. Nas oficinas foram aplicados preparo e manejo do solo para o preparo de hortas comunitárias, compostagem doméstica, produção de sabão sustentável e custos e formação de preços.
O diretor-presidente da Agehab, Diego Zanoni, ressaltou que essa foi a primeira de uma série de ações que está sendo preparada para as comunidades acompanhadas pela agência de habitação. “Essa é uma forma de incentivar as pessoas que vivem nestas comunidades a utilizar os espaços e recursos existentes para produzir e gerar renda. Temos trabalhado para trazer novos parceiros para desenvolver novos projetos”, reforçou.
Os alunos da UFGD, levaram para a comunidade diversos tipos de mudas e sementes para dar início a produção da horta comunitária, sendo eles: mudas de açafrão, pinha, acerola, limão e ervas medicinais. Sementes de feijão, milho vermelho, mostarda e bambu para montar uma barreira natural contra água.
“Esse projeto é uma extensão das ações já desenvolvidas na universidade. Está sendo ensinado para a comunidade como preparar a horta e cuidar para que as mudas continuem crescendo e dando frutos. Esses alunos participam do Projeto Rondon e entre os meses de janeiro e fevereiro irão levar as ações desenvolvidas na comunidade Santa Fé para o evento nacional do projeto”, revelou a professora responsável, Jane Mendonça.
Três ligas dos alunos do curso de medicina prestaram atendimento na comunidade, sendo elas Lamic (Liga Acadêmica de Medicina Intensiva e Cardiologia), Ladhas (Liga Acadêmica Diabetes e Hipertensão Arterial Sistêmica) e Laciplar (Liga Acadêmica Cirurgia Plástica e Reconstrutiva).
“São atendimentos básicos para os moradores da comunidade, que podem ter dificuldade no acesso a esses serviços e ainda ministramos técnicas de primeiros socorros, para que a comunidade saiba o que fazer enquanto aguardam a chegada do Samu”, contou o aluno do 4º ano de medicina, Lucas Santa Cruz.
