O prefeito de Caarapó, André Nezzi, anunciou nesta semana que a prefeitura de Caarapó vai arcar com o pagamento de 50% do transporte dos universitários do município. A informação foi veiculada nas redes sociais do dirigente, que participou de assembleia dos estudantes do ensino superior filiados à Associação dos Universitários de Caarapó (Unicap), no fim de semana passado.
De acordo com a Unicap, atualmente são 280 alunos de nível superior que frequentam instituições em Dourados. O custo total do transporte, feito por cinco ônibus contratados, é de R$ 1,1 milhão. A metade desse valor – ou R$ 550 mil – será custeada pela prefeitura, conforme o compromisso estabelecido pelo prefeito André Nezzi com a Unicap.
“Conhecemos as dificuldades dos nossos estudantes universitários em relação a arcar com esse tipo de custo. Também já passei por isso. Todos passaram ou passam por problemas por conta da pandemia, e nada mais justo do que darmos a nossa contribuição para que os estudantes realizem o seu sonho de cursar uma faculdade, mesmo porque somos adeptos de que a educação é o caminho do futuro e transforma vidas”, justificou o prefeito André Nezzi.
O dirigente caarapoense disse ainda que “o repasse é o maior da história do município”. “Os estudantes pagam pelo transporte entre R$ 430 e R$ 580, conforme a localização da faculdade e se o curso é integral ou por um período. A Unicap vai fazer a distribuição da verba, segundo critérios adotados pela instituição, mas o certo é que estamos dando a nossa contribuição e isso trará benefícios para os acadêmicos”, destacou Nezzi.
A visão do prefeito de Caarapó pode ser classificada como “estratégica”. Nesse sentido, é notório o desenvolvimento de Caarapó no seu aspecto socioeconômico, o que leva à conclusão de que o município precisará de mão de obra qualificada, parte dela representada pelos estudantes de nível superior em formação. “Temos certeza de que, em um futuro próximo, esses profissionais serão totalmente absorvidos pelo mercado, contribuindo para a consolidação da nossa economia”, concluiu André Nezzi.
