Imersão Pedagógica do Senai termina com atividade gamificada para instrutores

Os instrutores, analistas técnicos e gerentes do Senai puderam experimentar a aplicação de jogos eletrônicos na metodologia Senai de Educação Profissional durante oficina, realizada nesta quinta-feira (28/07). Por meio de interface interativa e animações 3D, proporcionada pelos chamados wecog, que são basicamente a mesa eletrônica para o jogo, os profissionais participaram de desafios que permitiram a aplicação de conhecimento teórico na forma de história gamificada.

Para o gerente de educação do Senai, Rogaciano Adão Canhete, a tecnologia permite o aperfeiçoamento das práticas oferecidas em sala de aula e complementam a atividade pedagógica. “A metodologia Senai é aplicada. É mão na massa. Mas, sabemos como está evoluindo, tanto as indústrias como as ferramentas, e estamos trazendo isso de forma mais digital. Essa gamificação traduz um pouco do conhecimento que seria em sala uma aula expositiva. Nada se perde na aplicação nos nossos laboratórios. Mas, agora estamos em outra fase”, explicou.

O programa permite aplicar a tecnologia em situações cotidianas. A partir da situação problema, tem a tomada de decisão seguida dos resultados. Por fim, temos um diagnóstico, em que são apontadas as principais dificuldades. “Assim, a gente consegue trabalhar de forma mais efetiva na formação dos profissionais”, ressaltou Rogaciano.

A instrutora do Senai de Aparecida do Taboado, Gabryella Khannanda, acredita que, aplicada ao ensino, a tecnologia pode atrair a atenção dos alunos. “Hoje os estudantes estão muito voltados para tecnologia. Isso é uma forma diferente de prender a atenção deles. Na sala de aula, nós temos que despertar a curiosidade do aluno para ele ter interesse em focar na sua aula. Então, é necessário algo que desperte a curiosidade dele e isso pode ser um começo”, relatou.

Já com perspectiva de distribuir a gamificação de forma pedagógica, o Senai apresentou a tecnologia também para o setor de mercado. Para a analista técnica de estratégia de negócios da Fiems, Andreia Chiara, a experiência foi interessante e inovadora. “Com relação a distribuição, é um produto adaptável. Então, eu posso customizar esse produto a partir da realidade, da escola ou da indústria”, destacou.

Também analista da área de negócios, Dayani Almeida afirmou que a experiência é totalmente diferente do que estamos acostumados a ver em sala de aula. “Eu vejo que há sim hoje um nicho de mercado que busca por isso. Acho que depois do período de pandemia, vimos essa necessidade de aliar o que é o tradicional com situações mais inovadoras”, afirmou.

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