Aritmética da destruição, por Paiva Netto

Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor – Divulgação

A aritmética da destruição do meio ambiente é paradoxal: a humanidade cria armadilhas contra si mesma e depois atribui ao “poder arbitrário” de Deus ou ao destino as catástrofes globais que ocorrem. Está em nós a capacidade de conservar a vida.

Nosso brado é este:  Educar. Preservar. Sobreviver. Humanamente também somos Natureza.

P.S.  Claro que sou a favor do progresso. Sem ele, estaríamos no tempo da pedra lascada. Entretanto, que ninguém se iluda. O progresso humano tem sido, cada vez mais, o da destruição, por causa da desvairada gana de acumular dinheiro e poder. É a luta pelo domínio do planeta, custe o que custar. E vai custando milhões de vidas dos preciosos filhos de Deus.

Aritmética da sobrevivência

É notório que o instinto humano de sobrevivência nos recomenda um desenvolvimento  econômico solidário e sustentável,  que a todos inclua. Meta ousada, que requer adesão geral.

Se bem esclarecido e educado desde o berço, qualquer um pode colaborar. Imaginemos uma família. No início de sua formação, os responsáveis abastecem o lar, proporcionando alimento, educação, vestimentas etc. aos filhos, netos, sobrinhos, enteados, irmãos, primos. Contudo, até as crianças, quando devidamente instruídas, prestam expressivo serviço à economia da casa.  Pequenos gestos,  como não deixar a luz acesa desnecessariamente nem a torneira aberta durante a escovação dos dentes,  fazem grande diferença.  Para visualizar o excelente resultado dessas medidas simples,  basta somá-las ao total de residências  no planeta.  Teremos, assim, uma boa iniciativa e mais bilhões de outras.

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