Geraldo quer correções e estrutura coberta na Feira Livre de Dourados

Lonas que os feirantes são obrigados a colocar no local caem com o peso da água e os clientes fogem com medo de acidentes - Foto de Ricardo Minella
Lonas que os feirantes são obrigados a colocar no local caem com o peso da água e os clientes fogem com medo de acidentes – Foto de Ricardo Minella

Geraldo juntamente com o senador Waldemir Moka, viabilizou R$ 2,4 milhões para a novo espaço

O deputado federal Geraldo Resende está cobrando agilidade da Prefeitura na conclusão da segunda etapa de construção da Feira Livre e cobra um novo projeto que acabe com as irregularidades cometidas na execução das obras da primeira etapa. Para isso tem colocado o seu mandato a disposição para ajudar a viabilizar os investimentos necessários, principalmente para garantir a estrutura coberta do hortifrúti à exemplo do que acontece em feiras de Campo Grande e outras cidades do país.

Segundo Geraldo, o projeto elaborado pela administração passada apresenta algumas falhas, o que compromete a estrutura do local que foi inaugurado há um ano na gestão anterior, mesmo que inacabada. Por isso, avalia, é importante a conclusão das obras e a elaboração de um projeto que corrija todas as irregularidades e improvisos, com o objetivo de garantir espaço adequado e seguro tanto para os feirantes quanto para a população. “Isso passa pela remodelagem de toda a estrutura da feira, como boxes padronizados e cobertura, por exemplo”.

Geraldo fala sobre essas questões com a autoridade de quem viabilizou para o local, juntamente com o senador Waldemir Moka, o valor de R$ 2,4 milhões. Na primeira etapa a Prefeitura realizou a construção de piso para o setor de hortifrutigranjeiros, praça de alimentação e armarinhos (camelôs), o cercamento do bosque, cercamento externo e instalações elétricas e hidráulicas, além de barracas para o setor de hortifrúti. Na segunda etapa estão previstos a construção de banheiros e a cobertura do apoio administrativo e operacional, que contém salas aos feirantes/agricultores.

Segundo Geraldo o espaço tem causado transtornos graves e alguns trabalhadores já estimam queda de 50% nas vendas. A estrutura apresenta problemas crônicos como os alagamentos em dias de chuva e a cobertura com materiais de baixa qualidade, que não resistiu à primeira ventania.

As recentes chuvas mostraram o quão frágil é a estrutura oferecida. As lonas que os feirantes são obrigados a colocar no local para proteger os hortifrúti e os consumidores, caíram com o peso da água e os clientes tiveram que ir embora como maneira de se proteger dos riscos de acidentes.

No local o cenário é desolador. A obra, que vai custar aos cofres públicos o valor de R$ 5,5 milhões parece mais um improviso e virou pesadelo para alguns feirantes. “Puxadinhos” de lonas amarradas umas às outras, não protegem do sol, do calor intenso e da chuva. Segundo Geraldo, os feirantes reclamam que, diferentemente da Rua Cuiabá, onde havia grandes árvores, na nova estrutura o calor intenso mata as hortaliças, causando prejuízo. Em dias de chuva, nem as “gambiarras” protegem os clientes.

Os comerciantes reclamaram recentemente ao parlamentar sobre várias outras irregularidades. A primeira é o número de boxes insuficientes e o tamanho reduzido dessas estruturas. Também falta local para carga e descarga de produtos. Outro problema apontado é que, com tamanho mínimo das tendas disponibilizadas, não há espaço para guardar estoque de produtos.

“Dourados vive um momento de crise, e tenho tentado contribuir com aquilo que posso para ajudar, mas é preciso que a Prefeitura também faça a sua parte, elabore os projetos e dê agilidade na construção das demais etapas dessa obra, que hoje está inacabada”, ressalta Geraldo Resende.

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