Trump chega ao Japão e manda recado à Coreia do Norte

Donald Trump e o primeiro-ministro Shinzo Abe - Foto: EPA
Donald Trump e o primeiro-ministro Shinzo Abe – Foto: EPA

Presidente disse que “nenhum ditador deve subestimar os EUA”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desembarcou neste domingo (5) em Tóquio, capital do Japão e etapa inicial de sua primeira viagem à Ásia, e não perdeu tempo para mandar um recado à Coreia do Norte.

Em discurso a tropas norte-americanas na base aérea de Yokota, nos arredores da metrópole, o republicano afirmou que “nenhum ditador deve subestimar a determinação dos EUA”. A mensagem tinha um destinatário claro: o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que disparou mísseis sobre o território japonês nos últimos meses.

Citando “fontes diplomáticas”, a agência “Kyodo” disse que Trump lamentou pelo fato de o Japão, “um país de guerreiros samurais”, não ter abatido os projéteis lançados por Pyongyang. Os mísseis foram disparados em 29 de agosto e 15 de setembro e sobrevoaram a ilha de Hokkaido, caindo no Oceano Pacífico.

Tóquio decidiu não intervir porque os foguetes não iam atingir seu território. Apesar disso, o presidente dos EUA declarou neste domingo que a aliança entre as duas nações “nunca esteve tão sólida”.

Trump foi recebido na capital pelo primeiro-ministro Shinzo Abe, com quem almoçou hambúrgueres em um clube de golfe – ambos são apaixonados pelo esporte. O norte-americano ficará no Japão até a próxima terça-feira (7), quando seguirá para a Coreia do Sul. Sua viagem pela Ásia ainda inclui China, Vietnã e Filipinas.

Nesta segunda (8), o presidente terá uma reunião de 30 minutos com o imperador Akihito e se encontrará com famílias de cidadãos japoneses sequestrados por agentes secretos da Coreia do Norte nos anos 1970 e 1980. Durante a tarde, ele e Abe discutirão a crise com Pyongyang e darão uma coletiva de imprensa conjunta.

A viagem pela Ásia ainda deve ter um encontro entre Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em meio às investigações nos Estados Unidos sobre a suposta interferência do Kremlin na eleição norte-americana de 2016. “Queremos a ajuda de Putin para resolver a crise geopolítica com a Coreia do Norte”, declarou o republicano no Air Force One, ainda antes de pousar no Japão.

A reunião deve ocorrer no Vietnã ou nas Filipinas.

Da AnsaFlash

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