A prefeitura de Caarapó finalizou na semana passada o processo de compra de terrenos urbanizados para a área de habitação popular do município. Foi formalizada a aquisição de 50 terrenos no bairro Capitão Vigário para contemplar igual número de famílias de baixo poder aquisitivo com casa própria.
Os terrenos dispõem de asfalto, galerias pluviais e rede de esgoto e, segundo o prefeito André Nezzi, já nesta semana serão definidos o modelo e o projeto das habitações. “Nossa intenção é licitar a obra e iniciar a construção das moradias no segundo semestre”, informou o dirigente.
O secretário municipal de Planejamento, Projetos, Habitação e Controle Urbano, Roberto Nakayama, disse que a meta da administração municipal é construir pelo menos 250 unidades habitacionais até o fim do mandato do prefeito André Nezzi, em 2024. “Estamos formalizando parcerias com os governos federal e estadual para contemplar esse setor, com alguns projetos já em andamento, e podemos afirmar que essa meta poderá ser atingida nos próximos dois anos e meio, ajudando pelo menos 250 famílias a realizar o seu sonho da casa própria”, pontuou o secretário Roberto Nakayama.
Especialistas ponderam que moradia adequada não é aquela que apenas oferece guarida contra as variações climáticas. Não é apenas um teto e quatro paredes. É muito mais: É aquela com condição de salubridade, de segurança e com um tamanho mínimo para que possa ser considerada habitável. Deve ser dotada das instalações sanitárias adequadas, atendida pelos serviços públicos essenciais, entre os quais água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública, coleta de lixo, pavimentação e transporte coletivo, e com acesso aos equipamentos sociais e comunitários básicos (postos de saúde, praças de lazer, escolas públicas, etc.).
Portanto, ter um lugar para viver não significa apenas ter um abrigo formado por paredes e telhados. Uma moradia deve ser um local onde todas as condições para a sobrevivência humana estejam garantidas. Para tal, é necessário que a casa tenha infraestrutura completa. Sem isso não há qualidade de vida.
