HU-UFGD integra projeto nacional de capacitação para gestores e preceptores de programas de residência em saúde

A iniciativa é uma parceria Ministério da Saúde e Hospital Sírio-Libanês e vai proporcionar aperfeiçoamento e especialização a 25 profissionais de Dourados

Transmissão ao vivo da abertura do projeto – Divulgação

Teve início na manhã de ontem (15), a participação do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD) no Projeto de Desenvolvimento da Gestão de Programas de Residência e da Preceptoria no SUS (DGPSUS). A iniciativa, uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Hospital Sírio-Libanês, tem como objetivo a qualificação dos programas de residência em saúde e da preceptoria de residentes e graduandos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Criado em 2012, o projeto oferta duas oportunidades de capacitação: a de gestores de programas de residência, por meio do curso Aperfeiçoamento em Gestão de Programas de Residência em Saúde do SUS (GPRS), e a de preceptores, pelo curso Especialização em Educação na Saúde para Preceptores do SUS (PSUS).

O HU-UFGD, como instituição ofertante de seis programas de residência Médica e em Área Profissional de Saúde, foi inserido no triênio 2018-2020 do projeto, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Dourados (SEMS), que, por meio da estrutura da Rede Básica também fica a cargo de receber os residentes em seu processo de formação.

No total, para a cidade, cinco vagas foram disponibilizadas por meio do GPRS (quatro ao HU-UFGD, uma à SEMS e uma à Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e 20 por meio do PSUS (10 ao HU-UFGD e 10 à SEMS). As aulas de ambos os cursos tiveram início ontem, após a transmissão da abertura oficial do projeto, diretamente de São Paulo (SP). No total, 900 profissionais serão capacitados no Brasil neste triênio – 150 pelo GPRS e 800 pelo PSUS.

O DGPSUS é realizado como ação integrante do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), é executado pelo Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) e é articulado com a participação de representantes do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (CONASS), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e de instituições de ensino superior de todo o País.

Os cursos

Com 160 horas presenciais, na capital paulista, e 40 horas de trabalho à distância, o GPRS tem como proposta capacitar profissionais para a construção/ampliação e a gestão de programas de residência em saúde, considerando os princípios do SUS, as diretrizes para a elaboração de currículos integrados e orientados por competência e as políticas públicas de formação de profissionais de saúde.

Já o PSUS, é ofertado de forma presencial, porém nas próprias cidades participantes, como é o caso de Dourados, que tem o HU-UFGD como local escolhido para os 12 encontros previstos. Ao todo, serão 360 horas de curso pelas quais os profissionais terão a oportunidade de imergir numa abordagem construtivista da educação, com ênfase na facilitação de processos educacionais na saúde que utilizam metodologias ativas de ensino-aprendizagem.

O grande diferencial do DGPSUS, no entanto, são as intervenções na realidade dos participantes. Por meio de ambas as iniciativas, serão elencados os principais desafios existentes nas instituições inseridas para que sejam montadas, como produtos finais, propostas de intervenção que, após os cursos, serão implantadas em seus ambientes de origem como propostas de mudança, sendo monitoradas pelo projeto.

Para a apoiadora de Gestão de Projetos do Instituto Sírio-Libanês que acompanha o curso em Dourados, Luzia Sandra de Paula, o projeto DGPSUS é uma estratégia de fortalecimento do SUS, principalmente em instituições, como o HU-UFGD, responsáveis pela oferta de formação de profissionais de saúde no interior do País.

“O projeto só existe em função de parcerias como a que temos em Dourados: UFGD, Ebserh, por meio do HU-UFGD, e Secretaria Municipal de Saúde. Através desse processo a gente vai pensar e aprofundar a linha de cuidado do paciente e reverter a qualificação para que quem tenha mais ganhos seja o usuário, na ponta. Assim, temos que trabalhar com os gestores e preceptores para que, por sua vez, eles se encarreguem da formação de excelência de nossos residentes”, conclui.

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