Governo de MS vai capacitar 300 policiais civis para atendimentos a povos originários

Parceria foi definida em reunião na pasta da Cidadania com representantes das respectivas secretarias e da Acadepol – Foto: Matheus Carvalho/SEC

A Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) e a SEC (Secretaria de Estado da Cidadania) vão promover em parceira com a Acadepol (Academia de Polícia Civil) uma capacitação para policiais civis de Mato Grosso Sul, para atendimentos em ocorrências envolvendo povos originários.

Na semana passada foi realizada uma reunião na pasta da Cidadania com representantes das respectivas secretarias e da Acadepol. A programação discutida no encontro prevê a realização da capacitação na Capital e ainda em cinco regionais do Estado.

O objetivo do curso é de qualificar os recursos humanos e para atuarem de forma integrada e completa, promovendo ações para a eficiência e a eficácia na formulação de novas práticas de intervenção, investigação e atuação em cenários de crime dentro das aldeias indígenas, de forma a respeitar os direitos humanos e o Estado de Direito, com foco em uma resolutividade satisfatória no esclarecimento desses crimes.

A secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, ressalta que as diversas comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul exibem uma rica variedade linguística, tradições e costumes.

“Portanto, é de suma importância que os policiais compreendam essas distintas expressões culturais, reconhecendo e integrando as perspectivas e necessidades específicas dessas comunidades em suas práticas policiais. Uma instrução adequada pode orientar os policiais com as habilidades necessárias para interagir de forma empática e eficiente dentro dos territórios indígenas, abordando as complexidades do cotidiano com sensibilidade cultural e respeito às tradições locais”, disse.

Já para o delegado Tiago Macedo, respondendo pela Secretaria-Executiva de Segurança Pública, essa iniciativa “fortalecerá mais ainda o atendimento aos povos originários e a realização da justiça, por meio das ações de polícia judiciária na fase preliminar da persecução penal, aproximando o Estado da comunidade e permitindo um trabalho mais célere, efetivo e resolutivo nas comunidades que serão alcançadas pelo serviço policial. Aliás, esse é um objetivo governamental, ser mais inclusivo, mais efetivo, permitindo que esse atendimento atinja a todos e reflita em maior segurança pública à população”, conclui.

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