Governo de MS aguarda nova rodada de negociação para Petrobras dar um desfecho na conclusão da UFN3

Governo federal articula nova reunião com empresa que deve ocorrer no mês de maio

Eduardo Rocha, secretário de Estado da Casa Civil – Foto: MAx Arantes

O Governo de Mato Grosso do Sul busca com a Petrobras uma nova rodada de conversas para garantir a conclusão da UNF3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados), localizada em Três Lagoas. Junto com o Governo Federal, a gestão sul-mato-grossense engrossa o coro sobre a necessidade da estatal concluir a obra, antes mesmo de uma decisão sobre sua operação.

A interlocução está sendo feita pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, que deve ter nova conversa com o comando da empresa com o objetivo de avançar para uma solução que se arrasta há quase uma década.

“A nossa demanda é pela finalização da obra. Depois disso, a Petrobras define se vai operar ou não a fábrica, porém, no entendimento do Estado, a conclusão da obra é essencial para, inclusive, ampliar as possibilidades de atrair novos interessados na operação, se assim for do entendimento da empresa”, explicou o secretário de Estado da Casa Civil, Eduardo Rocha.

A potência do empreendimento faz com que os Governos, nas esferas estadual e federal, se debruçam para um desfecho.  Após declinar sobre a proposta de venda, iniciada em janeiro de 2022, a empresa precisa agora decidir se conclui a obra que tem potencial de gerar mais de 10 mil empregos, diretos e indiretos para Mato Grosso do Sul.

A fábrica de fertilizantes tem capacidade de fabricação de 1 milhão e 200 toneladas de fertilizantes ao ano e está com 80% da obra concluída. Segundo o secretário, cerca de R$ 1 bilhão seriam necessários para a conclusão total.

A pauta UFN3 é uma das mais recorrentes nas agendas do Governo de Mato Grosso do Sul com a União. Em janeiro deste ano, o governador Eduardo Riedel e secretários do Governo de MS se reuniram com os ministros Simone Tebet (Planejamento) e Carlos Fávaro (Agricultura), onde foram informados que as tratativas do Governo com a empresa seguem a tendência da estatal finalizar a fábrica.

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