Robinho foi condenado a 9 anos de prisão por estupro pela Justiça italiana © Rafael Ribeiro/CBF

O Supremo Tribunal Federal (STF) consolidou nesta sexta-feira (22) a maioria de votos necessária para manter a prisão do ex-jogador Robinho. Seis ministros já se posicionaram contra o recurso da defesa, que buscava reverter a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que homologou a sentença da Justiça italiana e ordenou sua prisão em março deste ano.

Condenado a nove anos de reclusão na Itália por participação no estupro de uma mulher em uma boate em Milão, em 2013, Robinho está detido no Complexo Penitenciário de Tremembé, conhecido por abrigar presos de grande notoriedade.

No julgamento, além do relator Luiz Fux, votaram pela manutenção da prisão os ministros Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes. Apenas Gilmar Mendes manifestou voto favorável à soltura do ex-jogador. Ainda faltam quatro votos para a conclusão do caso.

De acordo com Luiz Fux, não há irregularidades na decisão do STJ que ordenou a prisão. Ele destacou que o tribunal seguiu estritamente a Constituição, as leis brasileiras, e os tratados internacionais de cooperação. O relator também frisou que Robinho teve amplo direito à defesa no processo, que resultou em condenação definitiva.

O julgamento, que ocorre no plenário virtual, está programado para ser concluído no próximo dia 26 de novembro.

  • Com Agência Brasil

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