Coronavírus: Brasil registra 904 casos e 11 mortes

Bolsonaro, no entanto, minimizou a doença como uma ‘gripezinha’

Passageiro usando máscara de proteção em transporte público em Brasília – Foto: EPA

O Ministério da Saúde informou que o número de mortes em decorrência do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no Brasil subiu de seis para 11 entre a quinta e sexta-feira(19 e 20), enquanto que a quantidade de infecções saiu de 621 para 904.

Segundo dados do balanço, do total dos óbitos, nove foram identificados em São Paulo e dois no Rio de Janeiro.

Os casos confirmados da doença subiram de 621 para 904 em apenas um dia. São Paulo acumula 396 casos, seguido por Rio de Janeiro (109), Distrito Federal (87), Ceará (55), Rio Grande do Sul (37) e Minas Gerais (35).

Além desses estados, foram mapeados casos na Bahia (33), Paraná (32), Pernambuco (30), Santa Catarina (21), Goiás (15), Espírito Santo (13), Mato Grosso do Sul (nove), Acre (sete), Sergipe (seis), Alagoas (cinco), Piauí e Amazonas (três), Pará (dois) e Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Paraíba, Amapá, Tocantins, Rondônia (um). Apenas Roraima não apresenta casos confirmados até o momento.

Medidas para conter Covid-19

Hoje o anúncio de medidas adotadas pelo governo foi feito em entrevista no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e de outros representantes do governo.

Durante o encontro, Mandetta disse que o sistema de saúde pode entrar em colapso em abril em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

Bolsonaro, por sua vez, voltou a minimizar a doença, que já provocou a morte de mais de 10 mil pessoas no mundo inteiro, e classificou a Covid-19 como uma “gripezinha”.

“Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”, afirmou o mandatário brasileiro.

Na entrevista, Bolsonaro ainda disse que pode vir a refazer o teste de coronavírus depois que os dois primeiros deram negativo, segundo ele. Nas últimas semanas, o presidente teve contato com cerca de 20 auxiliares que foram diagnosticados com o vírus.

“Fiz dois testes, talvez faça mais um até, talvez, porque sou uma pessoa que tem contato com muita gente. Recebo orientação médica”, afirmou mais cedo. (Da ANSA – Com informações da Agência Brasil)

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