A Secretaria Municipal de Saúde de Caarapó iniciou na última quarta-feira (15) a vacinação bivalente contra Covid-19. Nesta primeira etapa, estão sendo imunizadas as pessoas de 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
O Departamento Municipal de Vigilância Epidemiológica e Imunização oriente que os integrantes da primeira fase devem procurar o PAM, se residentes na zona rural, ou as unidades de saúde em que estão cadastrados, no horário 8h às 11h das 13h às 17h.
O público prioritário da vacinação bivalente foi dividido em grupos, que serão vacinados de forma escalonada, em períodos que serão oportunamente informados pela Secretaria Municipal de Saúde. Depois da primeira etapa, cujo público já está sendo vacinado, virão a Fase 2 – pessoas de 60 a 69 anos de idade; Fase 3 – gestantes e puérperas; Fase 4 – trabalhadores da saúde; e Fase 5 – pessoas com deficiência permanente.
O esquema vacinal para os grupos prioritários será de uma dose da vacina Covid-19 bivalente (Reforço), direcionado a pessoas que apresentarem pelo menos o esquema prévio de duas doses com vacinas monovalentes. O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de quatro meses da última dose de reforço ou última dose do esquema primário (básico) com vacinas monovalentes.
As pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as vacinas bivalentes – e que não iniciaram a vacinação ou que estão com o esquema de duas doses monovalente incompleto – deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas monovalentes.
Francisco Júnior de Oliveira Santos, coordenador municipal de Vigilância Epidemiológica e Imunização, pontua que “essas vacinas são atualizadas e mais eficazes, sendo formuladas para conter variantes em circulação nos últimos anos. Elas reduzem a probabilidade de quadros graves e morte porque protegem contra a ômicron e todas as linhagens das variantes, sendo ainda mais efetiva a proteção contra o vírus”.
O que são as vacinas bivalentes?
Especialistas em saúde explicam que esses imunizantes foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes. Desde o início da pandemia, o coronavírus vem sofrendo mutações, o que é normal.
Atualmente, a variante que domina o mundo é a ômicron, que é bem diferente do vírus original. As primeiras vacinas usadas no combate à pandemia, também chamadas de “monovalentes”, fornecem menos proteção frente à variante dominante. Ainda assim, as vacinas monovalentes continuam sendo eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.
