Trump ameniza, mas cobra China por comércio e Coreia do Norte

Presidente dos EUA disse que balança comercial é “injusta”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, amenizou nesta quinta-feira (9) suas críticas à China, em sua primeira viagem oficial a Pequim desde que fora eleito.

Trump deu uma coletiva de imprensa ao lado do líder chinês, Xi Jinping, e, ao contrário de suas polêmicas declarações contra a atual relação comercial com o país asiático, o republicado disse que “não culpa a China por tirar vantagens”. Mas o norte-americano destacou que é preciso “resolver as distorções” entre os dois países, as quais, segundo ele, são “injustas e desequilibradas somente para um lado”.

Mesmo assim, Trump e Xi assinaram acordos bilaterais de US$ 250 bilhões. Além desse tema, foram discutidas as ameaças nucleares da Coreia do Norte, uma parceira comercial da China.

Nas últimas reuniões do Conselho de Segurança da ONU, os EUA tinham aumentado o tom contra Pequim e pedido um compromisso maior do país para aplicar as sanções econômicas a Pyongyang, como forma de pressionar o regime a interromper seu programa nuclear. Xi garantiu que tem o interesse na “desnuclearização” da península corena e comentou que as sanções são “essenciais” para resolver o problema. “A colaboração é a única via possível”, comentou o líder chinês. “Devemos agir velozmente”, acrescentou Trump.

Xi Jinping fora recebido em abril deste ano por Trump, em sua luxuosa mansão de Mar-a-Lago, na Flórida. A visita de Trump à China faz parte de um giro de cinco países pela Ásia, iniciado no fim de semana e o qual incluiu passagens por Japão e Coreia do Sul.

Da AnsaFlash

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