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Recopa: Grêmio e Independiente duelam atrás de mais uma coroa

Adversários da noite desta quarta-feira usam slogan por conta de títulos e fazem espécie de tira-teima de 180 minutos

Quando a bola rolar a partir das 22h desta quarta-feira, no Estádio Libertadores da América, a Recopa fará Independiente e Grêmio disputarem cada palmo de chão. Além de valer o título, há um duelo real em jogo na Argentina: as duas equipes abraçam a alcunha de “Rei de Copas”, cada um em seu país, embora o Rojo também estenda os tentáculos pelo continente. Desta forma, ao final das duas partidas, será o momento da coroação definitiva apenas para um dos lados.

Após a conquista da Copa do Brasil, em 2016, o Grêmio cunhou a expressão para si por ter se tornado o maior vencedor da competição, feito igualado pelo Cruzeiro em 2017. Mas o Tricolor, não satisfeito, abocanhou o Tri da Libertadores e se colocou também entre os maiores ganhadores desta competição entre os clubes brasileiros. Não é preciso dizer que os gremistas compraram a ideia com facilidade.

– Jogar contra um clube que tem tantos títulos quanto eles (Independiente) em uma decisão é sempre mais difícil, é clube de tradição. É sempre importante. Se for reparar, ao longo dos anos, os times de mais tradição são os mais vitoriosos quando jogam contra outros clubes – aponta o zagueiro Pedro Geromel.

Uma disputa velada e secundária, claro, acaba também em campo. A tradição das duas camisas dá um peso diferenciado para a partida. Juntos, os clubes somam 10 taças da Libertadores da América – sete pelo lado do Independiente, razão seu estádio levar este nome. O Rojo ainda soma outras duas Copas Sul-Americana, em um total de nove títulos continentais. A maior parte das conquistas ocorreu entre as décadas de 60 e 70. As Libertadores vieram em 1964, 1965, um inimaginável tetra entre 1972 e 1975 e 1984, este último justamente em cima do Grêmio.

Pelo lado argentino, no total, são 20 conquistas, contra 11 títulos do Grêmio. Foram considerados competições de mata-mata, como Libertadores, Sul-Americana e Copa do Brasil, além de Mundiais e a própria Recopa. A vantagem é do lado gringo, mas nada que assuste os tricolores.

– Acho que são dois times muito grandes da América do Sul, vão enfrentar mais uma decisão nas suas histórias. Mas a camisa e a história não ganham mais nada. São os jogadores que têm que honrar a camisa que usam. Vamos tentar fazer isso – completa Kannemann, argentino que conhece bem a peleia que terá pela frente.

Aliás, os dois clubes decidirão um título pela terceira vez. O primeiro, na final da Libertadores de 84, ficou com o lado vermelho. O azul levou a Recopa de 96. Um tira-teima a ser assistido por brasileiros e argentinos a partir das 22h desta quarta, no horário de Brasília.

Do Globo Esporte

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