Foram investidos R$ 113,2 mil na compra do GNSS-RTK, que auxilia no levantamento topográfico
A Prefeitura de Dourados, por meio do Imam (Instituto do Meio Ambiente de Dourados), investiu R$ 113,2 mil na aquisição de equipamentos para levantamento e monitoramento ambiental no município. Os recursos são oriundos do Fundo Municipal do Meio Ambiente. Na terça-feira (15), foi feita a entrega técnica e o treinamento da equipe responsável pelo manuseio.
O equipamento se trata de um par de receptores GNSS-RTK, que auxilia no levantamento topográfico e geodésico. Além do Instituto do Meio Ambiente, Seplan (Secretaria Municipal de Planejamento), Semop (Secretaria Municipal de Obras), Agehab (Agência Municipal de Habitação) poderão utilizar o aparelho para atender demandas que envolvam a necessidade de levantamentos de precisão.
O diretor-presidente do Imam, Wolmer Sitadini Campagnoli, ressalta que essa aquisição promove independência técnica e tecnológica em levantamentos de bases ambientais, promovendo assim o melhor conhecimento de nossas áreas naturais. “Dourados é um município com grande extensão territorial e o equipamento auxilia no mapeamento de algumas dessas áreas”, pontuou.
Os levantamentos topográficos e geodésicos são necessários diante da necessidade de localizar legalmente pontos com coordenadas precisas, que é a base para implantação de um projeto de infraestrutura ou equipamento público. O mapeamento pode ser realizado em áreas naturais ou não naturais, além dos fatores limitantes ou as possibilidades de uma determinada área, elaborando a base ambiental previamente existente antes de prosseguir com uma obra ou projeto.
O geógrafo Cristiano Rodrigues, destaca que a gestão territorial eficiente de um município, inicia-se pela base de informações espaciais, disponíveis a suas equipes técnicas. Neste contexto, os levantamentos que exigem acurácia e confiabilidade, demandam por equipamentos adequados.
Além disso, as demandas por informações precisas são constantes devido às diversas reconfigurações que ocorrem no espaço urbano. Em contraponto, a aquisição de informações atualizadas, via contratação de empresas especializadas, é descontinuada e necessariamente passa por trâmites licitatórios, que na maioria dos casos acarreta morosidade nos processos, distanciando o momento da demanda e do efetivo acesso à informação.
