A onda de violência registrada na África do Sul há quase uma semana causou pelo menos 212 mortes até o momento, informaram as autoridades locais nesta sexta-feira (16).
De acordo com o governo sul-africano, os novos óbitos ocorreram, em sua maioria, na região de Kwazulu-Natal, no leste do país, elevando o número total de vítimas a 180.
Durante coletiva de imprensa, a ministra da Presidência, Khumbudzo Ntshavheni, informou ainda que em Joanesburgo foram contabilizadas mais seis mortes, totalizando 32 pessoas que perderam a vida desde o início dos confrontos.
Os distúrbios e saques na África do Sul tiveram início na semana passada, um dia depois da prisão do ex-presidente Jacob Zuma, condenado a 15 meses de detenção por desacato à Justiça.
A onda de violência ganhou grandes proporções em meio ao desemprego e às novas medidas para combater a pandemia de Covid-19 no país.
Para o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, que os atos que abalaram o país nos últimos dias foram planejados e tentam fomentar uma “insurreição”.
“Os responsáveis por esses atos tentaram provocar uma revolta popular entre nosso povo”, disse o chefe de Estado em um discurso em rede nacional.
Da AnsaFlash