O projeto disputa a categoria Pequenas e Médias Empresas e Desenvolvimento do Empreendedorismo com iniciativas do Afeganistão, Egito, Equador e Turquia. O Rota foi selecionado em 73 projetos de 29 países. Os vencedores serão conhecidos no dia 13 de junho, durante o 11º World Chambers Congress, realizado no Rio de Janeiro.
Na avaliação da coordenadora do CIN/MS, Nathália Alves, estar entre os finalistas da World Chambers Competition representa o reconhecimento de um árduo trabalho. “O Rota Global nasceu a partir da rede CIN e contribuiu muito para melhorar a capacidade exportadora das empresas sul-mato-grossenses que participaram do programa”, afirmou.
Ela ainda lembrou que em 2018 foi autorizada a transferência da metodologia do Rota Global ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. “Foi uma medida com o objetivo de contribuir para que o Governo Federal adotasse um padrão único de atendimento às empresas que querem se internacionalizar. Cumprimos nosso papel institucional de atuar pela eficiência do comércio exterior”, completou.
Sobre o Programa
O Rota Global utiliza uma plataforma inovadora, digital e automatizada para construir um plano de internacionalização adequado à realidade da empresa, orquestrando serviços oferecidos por diferentes instituições para atender às necessidades de cada negócio. O produto é particularmente relevante para orientar a estratégia de micros e pequenos negócios, que dispõem de menos informação e recursos financeiros para estruturar a operação internacional.
Com financiamento do programa AL-Invest, da Comissão Europeia, entre 2017 e 2018 o projeto piloto atendeu 560 empresas de todos os portes, no Brasil, na Argentina e na Espanha, contando com a parceria da União Industrial Argentina (UIA) e do Parque Científico e Tecnológico de Extremadura (Fundecyt-Pctex).
Deste total, 406 empresas (73%) foram beneficiadas com atendimento personalizado, com entrega de seu plano de ação para internacionalização. As empresas atendidas no projeto Rota Global apresentaram evolução média de 12% nas suas áreas de estratégia, gestão, mercados e operações ao fim de um ano.