A Fiems e a Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) promoveram, nesta segunda-feira (11/08), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), uma palestra com o CEO da empresa Ligo, Nelson Mamede, para detalhar o sistema de trocas internacionais de bens e serviços, mais conhecido internacionalmente como “Countertrade”.
Na avaliação do diretor-corporativo da Fiems, Cláudio Jacinto Alves, o evento foi bastante produtivo e uma oportunidade de discutir mais sobre a nova tendência de mercado. “Na verdade, a troca de bens e serviços existe desde o homem primitivo, mas esse método de ‘countertrade’ é ainda uma novidade, principalmente para Mato Grosso do Sul. Debater o assunto nos trouxe mais conhecimento para podermos identificar negócios para as nossas indústrias”, afirmou.
Para o superintendente do IEL, José Fernando Amaral, que é o responsável pelo CIN (Centro Internacional de Negócios) do Sistema Fiems, participar do evento trouxe ainda mais conhecimento. “Com isso, poderemos gerar mais negócios para as indústrias de Mato Grosso do Sul e o IEL, por meio do CIN, estará presente sempre em ações que irão agregar esforços. Mato Grosso do Sul é um Estado exportador, que precisa aprender mais e desenvolver mais o seu mercado e essa é uma excelente oportunidade”, destacou.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, explicou que a ideia do evento foi discutir um pouco mais essa questão do comércio internacional de Mato Grosso do Sul. “Também queremos juntar esforços da Semagro com a Fiems para estarmos sempre trazendo coisas novas para os nossos empresários. Countertrade é o antigo escambo, com troca de mercadoria internacional, que é um mercado que tem crescido muito e a partir daí o setor privado se organiza para desenvolver negócios”, concluiu.
O CEO Nelson Mamede ressaltou que o countertrade não é novo como atividade, já que a troca entre produtos existe desde os primeiros passados da humanidade. “Desde que a história do homem começou no planeta Terra já existia troca. Mas tivemos uma modificação no mundo e essa atividade foi um pouco esquecida, mas estamos retomando uma época muito propícia para a troca, para atuar de maneira produtiva e alavancar governo e empresas, aproveitando esse retorno”, detalhou.