Falta de exercícios e má alimentação aumentam risco cardíaco, alerta especialista

Doenças cardiovasculares são um conjunto de problemas que atingem o coração e os vasos sanguíneos

Especialistas de diversas áreas da saúde são unânimes ao destacar os benefícios da prática de atividades físicas regulares e de uma alimentação saudável para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. A adoção desses hábitos impacta diretamente no controle do peso corporal, qualidade do sono e principalmente na redução dos riscos de várias doenças, como por exemplo, as cardiovasculares.

Hipertensão arterial, cardiopatia isquêmica, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e infarto agudo do miocárdio, são algumas das doenças cardiovasculares mais incidentes na população. As patologias do coração, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio, têm risco associado à alimentação inadequada e sedentarismo, dentre outros fatores, de acordo com a médica cardiologista do Sabin Medicina Diagnóstica da Bahia, Ana Marice

“Hábitos alimentares prejudiciais, falta de atividades físicas, altos níveis de estresse, repercutem diretamente no adoecimento cardíaco. Neste sentido, é necessário que todos esses riscos sejam observados, como por exemplo: evitar o tabagismo, manter o peso, a glicose e as gorduras do sangue nos níveis adequados para cada idade, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios por semana, evitar situações perturbadoras, ter uma alimentação com maior teor de frutas e legumes e menor teor de gordura animal. Todas essas medidas são fundamentais para a melhoria global da saúde da pessoa”, explica a médica.

Além da prevenção, a médica ressalta a importância do acompanhamento médico, com a realização de exames que possam apontar o aparecimento de doenças cardiovasculares. Além do estilo de vida, a genética pode influenciar a condição cardíaca das pessoas. “Após a avaliação clínica do paciente, o médico poderá solicitar alguns exames para verificar a possível existência de problemas relacionados ao coração e aos vasos sanguíneos. Alguns exames são habitualmente mais solicitados, como Eletrocardiograma, Teste Ergométrico, Ecocardiograma, Holter, MAPA, além de avaliação laboratorial para verificação de gorduras e glicose no sangue, dentre outros marcadores de risco cardiovascular”, complementa.

Apontadas como as principais causas de morte no mundo, as doenças cardiovasculares provocam sintomas desconfortáveis, como falta de ar, dor no peito ou inchaço no corpo. “A insuficiência cardíaca atinge hoje cerca de 23 milhões de pessoas no mundo. A hipertensão arterial também é muito prevalente, acometendo em média 30% da população mundial. Por geralmente não apresentar sintomas, muitas vezes, as pessoas não sabem que estão com a pressão alta. As doenças isquêmicas cardiovasculares que decorrem da obstrução dos vasos, incluindo-se aqui o infarto agudo do miocárdio, também são frequentes”, alerta a médica.

A especialista alerta ainda para a importância do diagnóstico precoce das cardiopatias congênitas, “cujo diagnóstico pode ser realizado desde a gestação, através do ecocardiograma fetal”. Além disso, as doenças cardiovasculares podem acontecer como consequências de infecções por vírus, fungos ou bactérias, que provocam a inflamação do coração, como no caso da endocardite e da miocardite.

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