EUA mantém suspensos testes da vacina de Oxford

Vacina da Universidade de Oxford é considerada uma das mais avançadas do mundo – Foto: ANSA

Os testes clínicos da potencial vacina contra a Covid-19 da farmacêutica AstraZeneca, desenvolvida inicialmente pela Universidade de Oxford, seguem suspensos nos Estados Unidos após um participante desenvolver complicações no início de setembro – o que interrompeu a iniciativa globalmente por alguns dias. As informações são da CNN Brasil.

Os ensaios já foram retomados em outras regiões do mundo – inclusive no Brasil – e o comissário da Food and Drug Administration (FDA), a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, não explicou a razão do veto seguir no país.

Na Cúpula Farmacêutica e Biotecnológica dos EUA, organizada pelo Financial Times nesta quarta-feira (30), o comissário da FDA, Dr. Stephen Hahn, foi questionado por que o julgamento ainda estava em pausa nos EUA, embora tenha sido reiniciado na Europa e outros lugares.

Hahn disse que não sabia responder. “Não posso falar sobre informações comerciais confidenciais e esta cúpula sabe disso muito bem”, declarou.

“Nossos funcionários de carreira da agência em geral levam muito a sério a questão da segurança e a proteção do povo americano. Analisaremos todos e quaisquer dados e tomaremos uma decisão quando tivermos os dados disponíveis em relação a qualquer problema, seja segurança ou eficácia”.

Hahn afirmou que não poderia falar sobre um “problema específico” que pode envolver o estudo da AstraZeneca.

“O que posso dizer é que a FDA está trabalhando no que diz respeito a examinar todas as questões de segurança e eficácia de todos os produtos médicos”, disse ele.

Um porta-voz da AstraZeneca disse à CNN anteriormente que os reguladores no Reino Unido, Brasil e África do Sul decidiram retomar os testes. “Continuamos trabalhando com o FDA para facilitar a revisão das informações necessárias para tomar uma decisão sobre a retomada do julgamento nos Estados Unidos”, disse o porta-voz.

“Os reguladores de cada país determinam quando os testes podem começar e fazem isso em seus próprios prazos.”

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