Com startup de inteligência artificial, escolas do Sesi de MS aprimoram redação dos alunos

Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a Rede Sesi de Ensino de Mato Grosso do Sul intensificou os investimentos em educação tecnológica para manter o padrão de aprendizagem dos alunos. Prestes a participar do Enem e de outros vestibulares do País, os estudantes estão aprimorando as técnicas de redação por meio do Programa Letrus, que utiliza inteligência artificial para auxiliar no letramento.

Com a adoção do programa, desenvolvido pela start up Letrus, as sete escolas do Sesi de Mato Grosso do Sul passam a fazer parte das 130 instituições de ensino particulares brasileiras que utilizam o software. De acordo com a startup, 90% dos alunos que usaram a Letrus tiveram aumento nas notas de redações.

“O Sesi optou por investir na Letrus por ser tratar de uma plataforma com aderência a toda tecnologia que a escola do Sesi oferece, incluindo a questão da inteligência artificial, e também pela ampla receptividade inicial que tivemos com os alunos em uma fase piloto. A escola do Sesi é tecnológica e está sempre alinhada com as ferramentas mais modernas e avançadas que temos a disposição no país e no mundo”, afirmou o superintendente do Sesi, Bergson Amarilla.

O programa permite ao estudante escrever redações e obter correções e orientações imediatas sobre a estrutura do texto, independente do tema escolhido. Simultaneamente, o professor recebe uma análise individualizada do trabalho do aluno, e pode criar aulas mais efetivas para auxiliar na evolução da redação. Esse feedback imediato poupa tempo e dinamiza a atuação do docente em sala de aula.

A analista de educação do Sesi, Gláucia Campos, explica que o foco das atividades com a Letrus é a preparação para o Enem, utilizado como porta de entrada para as principais universidades brasileiras. “A software da Letrus consegue reconhecer a ortografia e gramática de cada aluno, se a linguagem é coloquial ou formal, o padrão argumentativo e se há uma proposta de intervenção social, conforme é pedido na prova do Enem”, explicou.

A plataforma também otimiza o trabalho extraclasse do professor, que passaria horas corrigindo textos dos alunos. “O papel do professor se torna ainda mais estratégico e fundamental. Ele passa a ter embasamento para reorientar sua prática e faz a gestão da sala de aula”, acrescentou Gláucia Campos.

Alunos

Para os alunos, a Letrus tem sido uma importante aliada na preparação para o Enem, principalmente porque a nota da redação tem grande peso no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), além de ser o principal critério de desempate. “A plataforma Letrus é um grande benefício que a escola nos oferece, pois além de treinarmos dissertação, podemos encontrar e corrigir nossos erros e assim estamos cada vez mais preparados para os vestibulares e sabemos argumentar sobre diversos assuntos atuais”, avaliou a aluna Isadora Gotardo, da 3ª série do Ensino Médio da Escola do Sesi de Campo Grande.

“As atividades da Letrus vêm me ajudando bastante nesse ano. Disponibiliza uma série de informações de como melhorar a minha redação e fica nítido que a plataforma vem me ajudando bastante a desenvolver textos cada vez mais embasados e coesos”, completou o aluno Diego Soares Ribeiro, que também é da 3ª série do Ensino Médio da Escola do Sesi de Capital.

“Usar a plataforma para a prática da escrita tem sido muito bom, pois, além de trazer textos de diversos temas, faz os apontamentos que precisamos para melhorar nossa capacidade. Nas aulas de técnicas de redação, a parceria do professor com a ferramenta só nos faz perceber o quanto somos capazes de escrever cada vez melhor”, concluiu a aluna Maitê Louise Falbo Oliveira e Silva, do 8º ano do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Três Lagoas.

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