Aumento de casos de Covid-19 em Caarapó preocupa autoridades e Saúde emite alerta

Uso de máscara volta a ser recomendado em alguns ambientes, como em locais fechados ou com pouca ventilação ou com aglomeração de pessoas – Divulgação

O aumento de casos de Covid-19 em Caarapó está causando preocupação nas autoridades sanitárias do município e dirigentes da área de saúde. Tal fato levou o setor a emitir alerta epidemiológico, com ênfase para o registro de casos em boletim datado do último dia 17. Segundo informativo daquela data, foram observados 22 novos registros desde a semana anterior, sendo 13 positivos em isolamento domiciliar. O número de óbitos permanece em 65.

O Departamento de Vigilância Epidemiológica e Imunização de Caarapó, órgão da Secretaria Municipal de Saúde, pondera que, nos últimos meses, o número de casos no município de Caarapó se manteve estável, sendo que parte dessa estabilidade se deve à intensa vacinação realizada pelas unidades de saúde do município. O último surto de casos se deu no início do ano, onde se chegou a registrar 386 casos em uma única semana – mas atualmente se verifica aumento das contaminações por coronavírus.

“O CIEVS-MS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) alerta sobre o aumento de número de casos de Covid-19 e circulação da Variante de Preocupação (VOC) Ômicron, com a sublinhagem BQ.1 sendo: Rio de Janeiro (12), Amazonas (1), São Paulo (2), Rio Grande do Sul (1), Santa Catarina (5), Distrito Federal (13), Alagoas (1), Espírito Santo (1) e Ceará (4), totalizando 40 casos que foram realizados o sequenciamento genômico. Também está sendo identificada a sublinhagem BA.5.3.1 da VOC Ômicron no estado do Amazonas”, diz o alerta emitido pela Secretaria de Saúde de Caarapó.

A Secretaria de Estado de Saúde, junto com a Gerência Técnica de Influenza e Doenças Respiratórias, liberou a Nota Técnica Revisão de Nº 25 no último dia 03/11/2022 (disponível do site da SES/MS), com as seguintes orientações: Todo aquele que esteve a menos de um metro de distância, por um período de 15 minutos, com um caso confirmado, ambos sem utilizarem máscara facial, ou utilizarem de forma incorreta; teve um contato físico direto com posterior toque nos olhos, boca ou nariz com as mãos não higienizadas; é profissional de saúde e prestou assistência em saúde ao caso de Covid-19 sem utilizar máscara facial ou outro EPI, ou tendo o mesmo danificado; é residente na mesma casa/ambiente como: dormitório, creche, alojamento etc – estes devem ser considerados contato próximo do caso confirmado durante o seu período de transmissibilidade, entre 48h antes até os 10 dias após a data de início dos sintomas, e para assintomáticos: após a data da coleta do exame. O paciente deve se dirigir à sua unidade de saúde caso surja algum dos sintomas, relatando o seu contato, caso o tenha.

As autoridades sanitárias municipais reforçam que “a melhor forma de controle é a prevenção”, recomendando: usar máscara bem ajustada ao rosto, preferencialmente cirúrgica ou PFF2/N95, em casa ou em público; Evitar contato com pessoas imunocomprometidas ou que apresentem fatores de risco para agravamento da Covid-19, como também locais com aglomerações de pessoas, como transporte público, ou onde não seja possível manter o distanciamento físico; evitar frequentar locais onde não possa ser usada a máscara durante todo o tempo, como restaurantes e bares; evitar comer próximo a outras pessoas tanto em casa como no trabalho; evitar viajar durante o período. Para casos graves (SRAG), críticos ou imunossuprimidos, está recomendado isolamento pelo período de 20 dias a partir do início dos sintomas.

Conforme o Departamento de Vigilância Epidemiológica e Imunização, o autoteste de pesquisa de antígeno de Covid-19 deve ser usado como triagem para permitir o isolamento precoce e a quebra da cadeia de transmissão do vírus, mas, o diagnóstico depende de confirmação em um serviço de saúde, sendo necessário realizar outro teste diagnóstico (teste rápido de antígeno ou RT-PCR). O resultado negativo do autoteste não descarta a possibilidade da infecção pelo coronavírus.

O Observatório Covid-19 Fiocruz, em razão do aumento recente do número de casos de Covid-19, reforça a recomendação da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS) com relação ao uso de máscaras em locais fechados ou com pouca ventilação ou com aglomeração de pessoas.

A recomendação se estende especialmente a pessoas com fatores de risco para complicações da Covid-19, em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades.

A vacinação ainda é a melhor medida de proteção individual e coletiva contra a Covid-19. As pessoas devem buscar completar o seu esquema vacinal, incluindo a segunda dose de reforço já recomendada para todos os maiores de 18 anos. Quem testar positivo para Covid-19, deve aguardar 30 dias a partir do início dos sintomas para receber a dose de reforço.

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