Home Economia

Venda de veículos novos sobe 9% e volta a crescer no Brasil após 9 anos

Mesmo com a recuperação, mercado de veículos zero ainda está abaixo do nível registrado em 2007.

As vendas de veículos novos subiram 9,23% no Brasil em 2017, encerrando um período de 4 anos seguidos de queda, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (4) pela federação do concessionários (Fenabrave).

Foram emplacados 2.239.403 automóveis, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus no ano passado.

A alta é em comparação com 2016, que agora pode ser considerado o “fundo do poço” da crise no setor, com 2,05 milhões de unidades vendidas – o volume mais baixo desde 2006, que teve 1,9 milhão.

Segundo Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, o resultado se deve à queda da inflação e dos juros, e à retomada da confiança em virtude do recuo da inadimplência. “Lembrando que ainda é uma base baixa”, completou.

Nível de 2007

Mesmo com a recuperação, o mercado de modelos 0 km ainda está abaixo do que foi registrado em 2007, que registrou 2,4 milhões de emplacamentos.

O distante recorde de 3,8 milhões de unidades foi alcançado em 2012. Para a Fenabrave, o setor só voltará a esse patamar em 2025.

Mais vendidos

A Chevrolet Onix foi o carro zero mais vendido no Brasil em 2017, pelo terceiro ano seguido. O hatch teve 188.654 unidades emplacadas contra 105.539 do Hyundai HB20, segundo colocado.

A Chevrolet também se manteve como a marca com maior participação de mercado, com 18%, seguida por Fiat (13,41%) e Volkswagen (12,53%).

Segmentos

Praticamente todas as categorias de veículos tiveram vendas maiores em 2017. O maior segmento é o de automóveis, que inclui carros de passeio e SUVs, com 1,85 milhão de unidades e alta de 9,9%. Os comerciais leves (furgões e picapes) avançaram 6%, com 316 mil registros novos.

Entre os veículos de carga, os caminhões apresentaram acréscimo de 3,5%, para 52 mil unidades. A maior alta percentual foi dos ônibus, com 10,6%, mas o segmento representa a menor fatia do mercado, com 15 mil modelos novos emplacados em 2017.

A exceção foi o setor de motocicletas, que é contado separado e fechou o ano com 851 mil unidades novas. O resultado é uma queda de 14,7% sobre 2016.

Se motos, implementos rodoviários e “outros” forem somados ao resultado geral, o crescimento do setor automotivo no ano é bem menor, de apenas 1,33%, com 3,2 milhões de unidades.

Concessionárias fechadas

Segundo a Fenabrave, 616 concessionárias abriram entre 2014 e 2017, mas 1.890 fecharam as portas, resultando em um número negativo de 1.274 lojas no período. O setor fechou o ano passado com pouco mais de 6 mil concessionários no país inteiro.

Expectativa para 2018

A Fenabrave espera que a retomada continue neste ano, com um avanço de 12,6% em automóveis, 8,1% em comerciais leves, 9,5% em caminhões e 5,4% em ônibus.

O mercado de motos deve voltar a crescer, cerca de 6,5%. No geral, a entidade estima expansão de 10,3% no setor como um todo.

Do G1

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UM COMENTÁRIO/RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Sair da versão mobile

Definição de Cookie

Abaixo você pode escolher quais tipos de cookies permitem neste site. Clique no botão "Salvar configurações de cookies" para aplicar sua escolha.

FuncionalNosso site usa cookies funcionais. Esses cookies são necessários para permitir que nosso site funcione.

AnalíticoNosso site usa cookies analíticos para permitir a análise de nosso site e a otimização para o propósito de otimizar a usabilidade.

Social mediaNosso site coloca cookies de mídia social para mostrar conteúdo de terceiros, como YouTube e FaceBook. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

AnúnciosNosso site pode utilizar cookies de publicidade para mostrar anúncios de terceiros com base em seus interesses. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

OutrosAlgum conteúdo publicado em nosso site pode incluir cookies de terceiros e de outros serviços de terceiros que não são analíticos, mídia social ou publicidade.