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Varíola dos macacos: MS tem 8 casos confirmados, Saúde diz que são importados e estão sob controle

Mesmo com os casos confirmados, ainda não há circulação do vírus monkeypox no Estado, diz SES – Foto: Freepik

Mato Grosso do Sul tem oito casos confirmados de varíola dos macacos, mas todos de pessoas vindas de outros estados. Ainda não há circulação do vírus monkeypox no Estado, segundo o secretário estadual de Saúde, Flávio Brito. Há casos confirmados em Campo Grande e Itaquiraí, conforme a SES/MS. As informações são do Midiamax.

“Os casos confirmados aqui estão mapeados e são todos em pessoas que chegaram de viagem a outros estados. Há protocolos estabelecidos, acompanhamento diário e não há motivo para alarde. Essa doença tem início, meio e fim, muito menos agressiva que a Covid-19 e com letalidade infinitamente menor”, tranquiliza o secretário.

Originalmente conhecida como Monkeypox, a varíola dos macacos é uma doença endêmica da África e recentemente tem causado alerta no mundo por conta de infecções registradas desde o início de maio na América do Norte e Europa.

Em todo o Brasil são mais de 1.700 casos confirmados e apenas uma morte, em Minas Gerais. “Não há uma escalada de óbitos e isso é muito bom. Estamos preparados para o enfrentamento e trabalhando junto com a ciência, para saber sobre como a vacina atua nesses casos”, comenta o secretário.

De acordo com o Instituto Butantan, a varíola dos macacos pode ser definida como uma “doença febril” aguda, que ocorre de forma parecida à da varíola humana. No dia 23 de julho, a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou a doença como emergência de saúde global.

As formas mais comuns de contágio são:

• do contato com roupas ou lençóis (como roupas de cama ou toalhas) usados por uma pessoa infectada;

• do contato direto com lesões ou crostas de varíola de macaco;

• da exposição próxima à tosse ou a espirro de um indivíduo com erupção cutânea de varíola.

Sintomas e prevenção da varíola dos macacos
Segundo as autoridades, o período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias e os sintomas costumam aparecer após 10 ou 14 dias. Além das erupções cutâneas, a varíola dos macacos causa dores musculares, na cabeça e nas costas, febre, calafrios, cansaço e inchaço dos gânglios linfáticos.

Em nota emitida na semana passada, o Ministério da Saúde afirma que o melhor método de prevenção para o contágio é reforçar a higiene das mãos e ter cuidado no manuseio de roupas de cama, toalhas e lençóis usados por pessoas infectadas.

Vale ressaltar que não há tratamento específico para a doença ou vacina contra o vírus, no entanto, a vacina padrão contra varíola também protege contra esse vírus. A varíola foi erradicada no mundo em 1980.

Nos Estados Unidos, último país fora do continente Africado a registrar surto da doença no início dos anos 2000, não houve nenhuma morte causada pela doença. Segundo especialistas, esse cenário revela que com assistência adequada, a doença, apesar de grave, pode não representar uma epidemia, como a causada por vírus respiratórios, como a Covid-19.

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