Setor de infraestrutura em MS não teve desemprego durante pandemia

O setor da construção pesada até agora tem conseguido manter praticamente todos os empregos em Mato Grosso do Sul durante a pandemia de coronavírus. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (CAGED) não faz distinção entre construção civil (predial) e construção pesada (obras de infraestrutura). Os últimos dados do CAGED demonstram que o setor da construção na região centro-oeste do Brasil teve saldo negativo de 2.373 empregos no mês de abril. “Porém em Mato Grosso do Sul, o Sindicato não registrou saldo negativo de vagas no mês passado”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada de MS (SINTICOP-MS), Walter Vieira dos Santos.

Walter afirma que já fechou vários acordos individuais com empresas para a manutenção dos empregos nesta época de pandemia. “Dos cinco mil trabalhadores do nosso setor, pelo menos dois mil já estão assegurados com acordos feitos entre sindicato e empresas”, diz Walter. Segundo o sindicalista, mesmo as empresas que não fecharam acordo já sinalizaram que vão manter o quadro de funcionários. “Todas empresas são unânimes em utilizar como recurso o banco de horas caso haja necessidade, como por exemplo, se houver diminuição de obras”, explica o presidente do SINTICOP-MS.

A manutenção dos empregos na construção pesada também está sendo possível porque o poder público mantém todas as obras licitadas. Pelas informações que chegam ao sindicato é provável que haja inclusive a necessidade de contratações até o final do ano. “Temos o exemplo do município de Campo Grande que deve começar agora em junho obras de asfalto em 25 quilômetros de ruas e avenidas em vários bairros da capital. Na minha avaliação, os gestores públicos têm plena consciência que o setor da construção é essencial para a retomada da economia pós-pandemia”, finaliza Walter.

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