Servidores, acadêmicos, professores da UFMS e pais voltam às ruas de Campo Grande em protesto amanhã

A concentração será a partir das 9h na Praça Ari Coelho – Divulgação

Acadêmicos, professores e servidores da UFMS, UEMS, pais de alunos, trabalhadores em geral, participam amanhã (13) de uma Greve Nacional da Educação em Mato Grosso do Sul. A concentração será a partir das 9h na Praça Ari Coelho, com carros de som, faixas e cartazes. A ideia é percorrer as principais ruas da área central de Campo Grande em passeata para sensibilizar a opinião pública com relação às ameaças que pairam sobre a educação em nível superior no Brasil.

De acordo com o coordenador geral do SISTA-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação UFMS) Waldevino Basílio, o Governo vem arrochando a situação das universidades, cortando verbas e diminuindo os cursos oferecidos e diminuindo as chances das instituições oferecerem um ensino de qualidade.

Os manifestantes, segundo Basílio, vão também protestar contra a reforma da Previdência que foi aprovada pela Câmara dos Deputados e encaminhada agora para o Senado.

Cléo Gomes, coordenadora geral do SISTA informou que depois das manifestações pela manhã, na área central de Campo Grande, a comunidade campo-grandense e acadêmica estão convidadas para a roda de conversa no corredor central da UFMS a partir das 15 horas e estão convidados também para participar de uma Assembleia Universitária no auditório da LAC, dentro do campus da UFMS, a partir das 17h30.

Future-se

O SISTA-MS manifestou contrário ao projeto Future-se, do Governo Federal para as universidades públicas brasileiras, durante audiência pública promovida pela UFMS na sexta-feira, no auditório do Teatro Glauce Rocha.

Com a casa lotada de acadêmicos, professores e servidores públicos, o assunto foi a debate e a própria reitoria da universidade apresentou diversas ressalvas com relação à proposta do governo que não deixa claro sobre diversos aspectos.

Cleo Gomes teceu duras críticas ao projeto do Governo e também contra a proposta de acabar com os vínculos dos servidores com a UFMS e Hospital Universitário, procurando terceirizar muitos serviços.

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