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Senai Empresa inicia 40 projetos após visitas a 17 cidades para divulgar energia fotovoltaica

Ciclo de apresentações do projeto “Sistemas Fotovoltaicos” foi encerrado na noite de ontem, 31, no auditório do Sebrae/MS - Divulgação
Ciclo de apresentações do projeto “Sistemas Fotovoltaicos” foi encerrado na noite de ontem, 31, no auditório do Sebrae/MS – Divulgação

Depois de percorrer 17 municípios de Mato Grosso do Sul, o Senai Empresa encerrou, na noite de ontem (31/10), no auditório do Sebrae/MS, em Campo Grande (MS), o ciclo de apresentações do projeto “Sistemas Fotovoltaicos”, que teve como objetivo disseminar entre a população do Estado a energia solar como alternativa mais barata e sustentável à energia elétrica. Desde o início do projeto, lançado em agosto deste ano, 200 cidadãos sul-mato-grossenses realizaram simulações dos custos de instalação de placas solares em indústrias, estabelecimentos comerciais e imóveis rurais e residenciais.

Foram realizadas 105 cotações (quando os consultores do Senai Empresa indicam a viabilidade e o cliente solicita o orçamento do projeto) e, atualmente, 40 projetos estão em andamento, etapa na qual o Senai acompanha a elaboração de um pedido de financiamento para instituições financeiras, e aponta detalhes técnicos da instalação como a quantidade de placas necessárias, angulação, disposição e outras orientações para garantir a maior eficiência energética possível.

Para o gerente do Senai Empresa, Rodolpho Mangialardo, a instituição conseguiu cumprir o papel de mostrar não só para o empresário, mas para toda a população do Estado, que é possível produzir energia limpa e com custo reduzido. “Percebemos que no início do projeto era tudo muito novo. Quando as informações foram chegando, tanto para os 22 integradores, parceiros do Senai que comercializam as placas e executam a instalação, quanto para a população, o interesse foi muito grande. O mais importante disso tudo é que conseguimos mostrar que o consumo de energia pode ser sustentável e que, com a economia gerada, o empresário pode se manter mais competitivo no mercado”, avaliou.

Integrador do projeto e representante de uma empresa que comercializa placas fotovoltaicas, Francisco Azambuja considera que, de fato, a iniciativa do Senai despertou no mercado um interesse maior pela produção de energia solar. “O Senai e a Fiems deram credibilidade ao que nós, vendedores, estamos dizendo para o cliente, porque o nome Senai passa uma segurança para o cliente que está interessado em instalar um sistema fotovoltaico, mas precisa de um empurrão”, analisou.

Contador e morador da Capital, Elson Mascarenhas Correa esteve no Sebrae e, com conta de luz em mãos, realizou uma simulação. Ali mesmo, recebeu por e-mail o relatório de viabilidade e, pelo smartphone, deu o ok, solicitando o orçamento do projeto. “Quando vi o valor, respondi o e-mail na hora. Pago R$ 600 de conta de luz na minha casa, e a parcela do financiamento seria, em média, R$ 500. Compensa muito”, considerou.

Consultor de mercado do Senai Empresa, Sebastião Dussel explica que, no caso de Elson, o próximo passo é a instituição contatar os 22 integradores parceiros solicitando valores das placas e custos de integração. “O Senai então acompanha todo esse processo. O cliente definindo qual empresa executará o projeto, orientamos na elaboração do pedido de financiamento para o banco, toda a instalação pela empresa, o trabalho da Energisa e, depois, o funcionamento do sistema por três meses”, explica.

Como funciona

No âmbito do Projeto Sistemas Fotovoltaicos, o Senai Empresa presta uma consultoria, que vai desde a análise de viabilidade de instalação das placas solares, elaboração dos custos do projeto e eficiência energética, financiamento e execução. Para empresários, o projeto pode ser financiado via FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-oeste), linha de crédito do Banco do Brasil, enquanto pessoas físicas podem contrair financiamentos comuns para custear a instalação das placas solares, em qualquer instituição financeira.

O Sebrae/MS, via programa SebraeTec, por sua vez, visa incentivar a adesão de micro e pequenos empresários ao projeto, e subsidia até 80% da consultoria do Senai, além de facilitar o pagamento dos 20% restantes, via cartão de crédito. Durante as palestras, Rodolpho Mangialardo esclarece que o uso da energia solar em qualquer tipo de unidade consumidora é promessa de economia, no entanto, não é possível precisar em quanto a conta de luz será reduzida com a instalação dos painéis, o que depende de uma série de fatores, como a média de consumo mensal, variação nos preços da energia e a imprevisibilidade do clima. Porém, a diminuição de gastos varia entre 50% e 95%.

“Não é possível economizar até 100% na conta de luz porque só com o fato de estar conectado à rede de energia gera um consumo mínimo, ou se houver variação da incidência de luz solar, o que também influencia. No entanto, o consumo de energia elétrica pode, sim, ser zerado e todo esse excedente, que é injetado na rede elétrica, pode ser usado no prazo de cinco anos, ou comercializado. E existe também a possibilidade de essa energia ser consumida em outras propriedades, como um segundo imóvel, uma fazenda, desde que vinculado a um mesmo CNPJ ou CPF”, finalizou, completando que o ciclo de apresentações para divulgar o projeto se encerrou, mas a execução pelo Senai Empresa continua e basta entrar em contato com um dos consultores da instituição.

Serviço – Mais informações pelo telefone 0800 7070 745.

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