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Sem infraestrutura, moradores do Campo Belo reclamam de IPTU

Marçal ouviu reivindicações de moradores do Campo Belo – Divulgação

Quem mora no Campo Belo, imediações da Embrapa, questiona ter que pagar IPTU (Imposto Predial, Territorial, Urbano) e não receber contrapartida do município. Sem infraestrutura pública, o bairro continua na mesma situação quando era sitioca e não pertencia ao perímetro urbano de Dourados. A diferença é que agora moradores chegam a pagar mais de mil reais de imposto e sequer são atendidos com iluminação pública.

Diante de inúmeros problemas, moradores chamaram o vereador Marçal Filho (PSDB) para reivindicar benfeitorias. “Não temos água encanada, transporte público, posto de saúde, escola, nada”, resume Irenilda Alves. Ela abriu as portas de sua casa para reunir a vizinhança em encontro com Marçal.

O vereador já esteve na Campina Verde, outra antiga sitioca que na gestão passada da prefeitura integrou o perímetro urbano e os moradores passaram a pagar imposto. No entanto, por estarem próximo a outros bairros, recebem algum tipo de serviço público, como transporte de ônibus.

Como porta voz da comunidade, Marçal tem ouvido a reivindicação dos moradores para encaminhar solicitações para prefeitura. “Entendo a reclamação de vocês, porque a partir do momento que o IPTU começa a ser pago, é necessário que a comunidade receba serviços da prefeitura e vocês estão a mercê da administração pública”, entende o vereador.

Silmara Steidel diz que seu IPTU veio no valor de R$ 1,2 mil. Ela acha o valor exorbitante para quem vive numa rua cheia de buraco e na escuridão. “Só temos coleta de lixo uma vez na semana e se chover o caminhão de lixo não entra. Maioria das nossas ruas estão intransitáveis, tomadas por valetas de chuva e a polícia só aparece quando algum problema acontece numa vila próxima. Estamos até sem segurança”, disse a moradora.

Outro problema reivindicado pela comunidade a Marçal é sobre guard rail colocado na BR-163 e que fechou vários acessos ao bairro. Agora, ficaram com apenas duas entradas, distante cerca de um quilômetro, uma da outra. Com tantas carências, quem mora no Campo Belo acredita que inserir o bairro no perímetro urbano não passou de especulação imobiliária, erro que só fez os moradores a pagar impostos, sem ter nenhum tipo de benefício.

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