Números divulgados pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico revelam uma realidade alarmante para os varejistas: dos 203 milhões de pedidos feitos em lojas virtuais no ano de 2017, mais de 6 milhões eram fraudulentos. Vale destacar que estes números se referem a tentativas de compras, mas a maioria das lojas online trabalha com algum tipo de sistema antifraude para diminuir as chances de conclusão do ato criminoso.
Os riscos de segurança do comércio eletrônico podem ser acidentais, intencionais ou causados por um erro humano. As ameaças de fraude mais comuns incluem ataques de phishing, hackers, fraudes com cartões de crédito, erros de dados ou serviços online desprotegidos. Para um e-commerce, um gerenciamento de segurança insatisfatório é a maior causa de risco para os negócios.
Brechas na segurança de uma loja online não representam apenas um enorme risco para os comerciantes, mas aceitar um pagamento fraudulento também vem com outras consequências financeiras, como o reembolso de taxas e multas. Além disso, muitas adquirentes aplicam sanções e podem até descredenciar um ecommerce que tenha índice de transações ilícitas maior do que 1% do faturamento total.
O relacionamento com o consumidor também fica prejudicado, pois as violações de dados prejudicam a reputação da marca e podem fazer com que os clientes fiéis evitem colocar suas informações em risco novamente. Ter clientes lesados pode acarretar em chamados no Reclame Aqui, propaganda negativa para a marca e sérios danos à imagem da empresa.
Por isso, é imprescindível que os empreendedores façam uso de ferramentas desenvolvidas para evitar golpes, minimizando a ameaça de fraude e incutindo confiança em sua base de clientes.