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Relacionamento entre Pais e Filhos, por Paiva Netto

Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor – Divulgação

No segundo domingo do mês de agosto, comemoramos o Dia dos Pais no Brasil. Na Legião da Boa Vontade (LBV), consideramo-lo todos os dias, pois o Amor na família precisa ser constante.

E, nessa ocasião especial, firmados na súplica do Divino Mestre, em Sua Prece Ecumênica do Pai-Nosso, não nos podemos esquecer de homenagear, inicialmente, o maior de todos os pais: o Celestial.

Apenas com o Amor Fraterno — passe o tempo que necessário for e superados todos os percalços — será sustentada a relação entre pais e filhos (reiteramos, biológicos ou do coração), mulher e marido, avós e netos, tios e sobrinhos, enfim, sólida e indestrutível, porquanto a fortaleza dessa união estará sobre o mais sublime dos sentimentos solidários.

“Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a Quem não vê. Ora, temos, da parte Dele, este mandamento: aquele que ama a Deus ame também a seu irmão. (…) porque Deus é Amor” (Primeira Epístola de João, 4:20, 21 e 8).

E essa lição de Jesus, anotada pelo Evangelista-Profeta, me faz recordar de um complemento feito pelo saudoso Irmão Alziro Zarur à palavra do Discípulo Amado: “E nada existe fora desse Amor”.

Por conseguinte, também não se sustenta afastado desse Afeto, substância que percorre e mantém viva a Alma, como o sangue não permite que o corpo humano gangrene, ao levar vida a todas as suas partes.

Na verdade, a luta é grande; os obstáculos, muitos. É um desafio que nos aponta a importância de cuidarmos para que não falte aos nossos filhos o alimento material. Todavia, não nos esquecendo, antes de tudo, de os saciar espiritualmente, conforme defendemos na Pedagogia do Afeto e na Pedagogia do Cidadão Ecumênico. E por que as chamamos assim? Ora, primeiro, porque o Ecumenismo é para isto: em vez de nos matarmos por causa de religião, de ciência, de ideologia, de filosofia, de política, de clubes de futebol, ou o que mais o seja, devemo-nos unir ecumenicamente. Precisamos seguir em frente sem levar em consideração se a pessoa é negra, branca, amarela, mestiça — aliás, toda a população terrena é mestiça — e levantar quem estiver caído na vala comum da miséria física, social, moral ou espiritual. Esse é o Ecumenismo sem fronteiras que pregamos. Segundo, porque de Afeto andam carecendo os povos por todo o mundo.

Continua faltando Humanidade à humanidade. Você está rindo dessa argumentação? Perdeu a fé nas criaturas? Desistiu de usar sua inteligência em prol de tempos melhores? Então, não se queixe da violência. E não haverá muro ou cerca eletrificada que possa salvá-lo, ou salvá-la, dessa grosseria que apavora as ruas, porquanto a violência pode estar dentro da sua própria casa. Aliás, basta assistir aos noticiários e veremos como a violência endêmica vem soterrando a sociedade. Daí a urgência do bom relacionamento na família, que é a base de uma nação.

Temos de propagar a Pedagogia do Afeto e a Pedagogia do Cidadão Ecumênico, porque, fortalecidos no seu caráter, convictos de que habitamos um único planeta, nossos jovens se tornarão imbatíveis nos assuntos que merecem o respeito e a decisão de todos. Alcançarão as vitórias que tanto almejamos para eles, assim como para os filhos de outros pais. A felicidade segura de uma família depende do bem-estar de todas. O Amor, ou, lamentavelmente, a dor, ensinará essa verdade à consciência das multidões, no transcurso das épocas.

Que nossos filhos estejam bem-vestidos, alimentados, nutridos, medicados quanto se fizer preciso. Mas, acima de tudo, protegidos das más influências espirituais e psíquicas, que fatalmente resultam nos males físicos e sociais.

Feliz Dia dos Pais com Jesus!

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