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Reação: Seis em cada 10 empresas brasileiras tiveram pequeno impacto pela pandemia

Pesquisa do IBGE aponta que 36,3% das companhias ativas sentiram impacto pequeno ou inexistente e 26,1% positivo na segunda quinzena do mês

Economia brasileira mostra primeiros sinais de reação depois do impacto da pandemia – Foto: Edemir Rodrigues

A economia brasileira mostra os primeiros sinais de reação depois do impacto da pandemia do novo coronavírus, de acordo com pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta quarta-feira (2).

Seis em cada dez empresas perceberam um impacto pequeno, inexistente ou positivo da covid-19 nos negócios na segunda quinzena de julho, segundo a Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas empresas.

Das 3 milhões de empresas em funcionamento no período, 37,5% perceberam impactos negativos, 36,3% registraram impacto pequeno ou inexistente e 26,1% tiveram resultados positivos durante o período.

O coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli, diz que, apesar dos efeitos negativos, percebe-se uma melhora nas empresas frente às quinzenas anteriores.

“Na segunda quinzena de junho, a incidência de efeitos negativos era percebida por 62,4% das empresas; na primeira quinzena de julho, por 44,8%; e, agora, na segunda quinzena de julho, por 37,5%. Isso já era esperado, pois, a medida em que aumenta o processo de flexibilização, as empresas passam a ter maiores receitas”, afirma.

Impacto por setores

As companhias de serviços foram as mais impactadas na segunda quinzena de julho, sendo que 42,9% das 1,3 milhão sentiram os efeitos negativos da pandemia, com destaque para o segmento de Serviços profissionais, administrativos e complementares (53,8%).

Já no comércio, 36,5% de 1,2 milhão de firmas sentiram efeitos pequenos ou inexistentes. Na construção civil, esse percentual foi um pouco maior: 55,4%.

No setor industrial, 35,8% de 334 mil empresas destacaram impacto pequeno ou inexistente, 33,6% efeito positivo e, para 30,6%, o impacto foi negativo.

Para Magheli, há “destaque para a melhora de percepção e maior incidência de efeitos positivos e efeitos pequenos ou inexistentes, observada nos segmentos de serviços prestados às famílias, outros serviços e atividades do comércio. Por regiões, destaque para as regiões Sudeste e Sul, com a maior incidência de efeitos pequenos ou inexistentes na quinzena”.

Redução nas vendas

Uma em cada três empresas teve redução nas vendas (34,4%), resultado que é melhor do que o observado na quinzena anterior, que registrou 46,8% das empresas sentindo queda nas vendas (quase metade do total).

A queda desta quinzena foi sentida por 34,4% das companhias de pequeno porte, 33% das intermediárias e 26,4% das de grande porte.

O impacto foi pequeno ou inexistente para 37,1% das empresas, percentual que chega a 46,6% das companhias de grande porte, as menos afetadas. E, para 28,4% das empresas, houve aumento de vendas na segunda quinzena de julho.

Empregos

Oito em cada dez empresas (84,6%) mantiveram o número de funcionários na segunda quinzena de julho, e 7,9% precisaram demitir. Dentre as que realizaram demissões (242 mil), 68,4% diminuíram em até 25% seu pessoal.

Entre as medidas adotadas pelas empresas para diminuir os impactos da pandemia estão a prevenção e manutenção de medidas extras de higiene, adotadas por 93% das empresas em funcionamento, 34,9% mantiveram o trabalho domiciliar e 20,3% anteciparam férias dos funcionários.

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