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Proposta de Carlito do Gás pode acabar com furtos de tampas de bueiros

Carlito do Gás propõe tampas de bueiros sem valor no mercado paralelo – Foto: Thiago Morais

Os furtos de tampas de bueiros e de galerias de drenagem não são “privilégio” de Dourados ou do Brasil. Nos EUA, mais de 80 grades e tampas foram roubadas este ano em Long Beach, na Califórnia, e pelo menos dois motoristas locais que passaram pelos buracos entraram com pedido de compensação financeira na Prefeitura. Essa prática tem colocado a população em risco, causado danos aos veículos e enormes prejuízos o Poder Público.

“Para acabar com o problema é preciso uma medida efetiva e criativa”, afirma o vereador Carlito do Gás (Patriota), que propõe a troca da matéria-prima para confecção para as tampas, para que elas sejam feitas em polietileno, polipropileno e outras modalidades de plástico beneficiado e adicionado a produtos químicos. Projetos e orçamentos também devem trazer as novas especificações técnicas.

“Esta medida não é a ‘redescoberta da roda’. Já foi adotada pelas prefeituras do Rio de Janeiro e São Paulo e está acontecendo Brasil afora e surtindo efeito positivo. Quem vai derreter plástico para vender?”, indaga o vereador, que afirma que os furtos diminuirão, por conta do material que não possui valor no mercado paralelo, além de aderir à sustentabilidade. “A sustentabilidade tem sido uma aliada das gestões públicas por gerar economia de custos. As grelhas/tampas são bons exemplos disso. Com o uso da fibra plástica, que não tem valor de revenda, conseguiremos resolver parte do problema dos furtos sem perder em qualidade e segurança da população e usando material (plástico) que seria descartado”, completou o vereador.

Do polipropileno são feitas as tampas de bueiros já testadas pelas prefeituras do Rio de Janeiro e de São Paulo. Com um peso 60% menor se comparadas às de ferro, as grades de plástico utilizadas no escoamento das águas suportam uma pressão de até 25 toneladas. A vantagem maior em relação às antigas é que as grades de polipropileno são menos alvos de roubos por conta do alto valor no mercado de reciclagem. Na capital paulista, mais de 500 tampas e grades eram roubadas por mês, o que gerava um prejuízo anual de cerca de R$ 1,2 milhão. “A substituição do ferro fundido por plástico beneficiado já se mostrou eficaz e os bons exemplos devem ser seguidos, sobretudo quando geram economia para os cofres públicos”, reforçou Carlito do Gás.

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