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Produção industrial avança 0,8% em abril, aponta IBGE

Em 12 meses, setor acumula alta de 3,9%, melhor resultado desde maio de 2011

A indústria brasileira avançou 0,8% em abril frente a março, na série com ajuste sazonal, voltando a retomar trajetória de recuperação, segundo divulgou nesta terça-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor voltou a crescer após ter registrado queda de 0,1% em março e alta de apenas 0,1% em fevereiro.

Com o avanço de abril, o setor industrial passa a acumular alta de 4,5% no ano. Em 12 meses, o avanço é de 3,9% – a maior alta desde maio de 2011 (4,5%).

Na comparação com abril do ano passado, a alta foi de 8,9%, a 12ª taxa positiva consecutiva e a mais acentuada desde abril de 2013, quando a indústria cresceu 9,8%.

O resultado veio acima do esperado. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 0,5% na variação mensal e de 7,7% na base anual.

“Este resultado de 0,8% é o principal resultado positivo na margem da série, ou seja, é o primeiro resultado realmente positivo do ano. Mas, ainda assim, é insuficiente para reverter a queda observada no mês de janeiro, que foi de 2,1%”, afirmou André Macedo, coordenador de Indústria do IBGE.

Segundo ele, apesar da retomada da trajetória de recuperação, a indústria como um todo ficou 1,3% abaixo do patamar registrado em dezembro de 2017.

Impacto da greve dos caminhoneiros
Macedo disse que é esperado prejuízos no desempenho da indústria no mês de maio em função da greve dos caminhoneiros. O pesquisador ressaltou, no entanto, que não é possível prever a magnitude desses prejuízos.

“Tudo aquilo que venha a atrapalhar o processo de produção traz reflexos negativos para a indústria como um todo. Como isso [a greve] vai rebater dentro dos números do mês de maio, a gente ainda não tem como saber”, afirmou.

Desempenho por setores
Segundo o IBGE, 13 dos 26 ramos industriais pesquisados avançaram em abril. As principais influências positivas vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,2%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (4,7%).

Entre as grandes categorias econômicas, a alta mais acentuada foi na produção de bens de consumo duráveis, que cresceu 2,8% na comparação com março. Houve, entretanto, avanço em todos os setores: bens de capital (1,4%), bens intermediários (1,0%) e bens de consumo semi e não-duráveis (0,5%).

Do G1

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