A Prefeitura de Dourados, por meio do setor de fiscalização/pesquisa do Procon, realizou nesta quarta-feira (7), em dez estabelecimentos comerciais da cidade, a pesquisa de material escolar.
Foram pesquisados 69 itens e algumas das maiores diferenças de preço encontradas foram para o apontador de lápis simples, sem depósito (1.233,33%), caderno caligrafia brochura 48 folhas (833,33%), caderno espiral desenho 96 folhas (790,00%) e cola colorida 20g (582,50%).
Entre 37 produtos pesquisados nos estabelecimentos deste levantamento foi encontrada uma diferença de 108,6% entre o estabelecimento com menor preço e o de maior preço.
De acordo com o Procon, esta pesquisa tem como principal objetivo fornecer ao consumidor uma amostra das diferenças de preços que ele pode encontrar no mercado de material escolar, chamando a atenção para a necessidade da comparação antes da compra.
Diz ainda o órgão de defesa do consumidor, que os preços dos produtos podem ter variações consideráveis de um estabelecimento para outro, inclusive por ocasião de descontos especiais, promoções e principalmente diferença de marcas. Por isso, o consumidor deve fazer uma pesquisa em vários estabelecimentos, negociar descontos e prazos para pagamento. A compra em conjunto pode facilitar as negociações.
Orientações
O Procon orienta o consumidor que, para garantir o orçamento doméstico no início do ano, já bastante comprometido com as faturas de compras do final do ano passado e de impostos e taxas para o ano vigente, “é fundamental racionalizar a compra de material escolar, buscando aproveitar materiais utilizados no ano anterior, que estejam em boas condições de uso”. Outra dica importante é promover e participar da troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes.
Na busca pelo menor preço é importante que o consumidor não se esqueça de atentar pela qualidade e procedências dos produtos, evitando ter de efetuar novamente compras de materiais que deveriam durar ao menos até o final do ano letivo.
Dicas
Confira as 8 dicas dos Procons para economizar na compra do material escolar:
- Aproveite a ocasião e leve seu filho para as compras
Comprar o material acompanhado pelos filhos pode ser um bom momento para educá-lo financeiramente, explicando o motivo da escolha dos itens e dos estabelecimentos. A criança poderá compreender melhor se tudo for explicado e acompanhado por ela, pois você mostrará na prática por que não está escolhendo o material que ela pediu. - Fique atento aos seus direitos
O prazo para reclamar de produtos não duráveis que tenham apresentado problemas é de 30 dias; no caso dos duráveis, o prazo aumenta para 90 dias. Nas compras pela internet, o consumidor tem 7 dias para se arrepender, contados a partir do recebimento do produto ou da data da assinatura do contrato.
- Cuidado ao comprar de vendedores ambulantes
O preço dos produtos comprados em vendedores ambulantes pode ser menor, mas não há emissão de nota fiscal e muitas vezes os produtos não possuem certificação do órgão responsável. Canetas hidrográficas costumam ser um grande problema: caso falhem (e você não tenha visto na hora da compra), não conseguirá trocá-las.
- Fique atento aos produtos de marca
Nem sempre o material mais sofisticado é o mais adequado ou de melhor qualidade. Fique de olho nos preços de materiais com personagens e logotipos: eles costumam ser mais caros.
- Compre em conjunto
Reúna-se com outros pais para uma compra coletiva. Alguns estabelecimentos concedem bons descontos para compras em grandes quantidades.
- Troque livros
Participe ou incentive uma troca de livros didáticos com pais que possuem filhos com idades escolares diferentes. Comprando de segunda mão você pode economizar bastante.
- Só compre o necessário
Confirme com a escola se toda a lista é realmente necessária para aquele ano letivo e verifique se há produtos da lista que você já possui em casa – mesmo se já foram utilizados por outra criança, eles podem ser reaproveitados.
- Pesquise preços
O ideal é comparar valores em diversos pontos de venda, como papelarias, depósitos, lojas virtuais, lojas de departamentos e livrarias. Três a cinco estabelecimentos costumam ser suficientes para abranger os preços do mercado.