Prefeita Délia está preocupada com consequências negativas principalmente à empresas instaladas ao longo da rodovia
Demonstrando grande preocupação com os impactos que a programação de fechamento de acessos à BR 163, através da CCR-MS Via, estão provocando, principalmente ao setor produtivo, a prefeita Délia Razuk decidiu buscar apoio federal para evitar consequências ainda maiores ao município, dentro do perímetro urbano.
Mesmo com a solicitação à empresa, de um ano de prazo para apresentar um projeto que possa atender a realidade do município, a empresa concessionária da rodovia, avança com sua programação de fechamento dos acessos, provocando impactos negativos a usuários e, principalmente a empresas instaladas ao longo da via.
Diante da situação a prefeita decidiu recorrer a autoridades federais para buscar uma solução para o problema. O secretário de Planejamento da prefeitura de Dourados, José Elias Moreira, a pedido da prefeita, já tem agenda marcada com o senador Waldemir Moka, líder das bancada de Mato Grosso do Sul para encaminhar a situação.
As ações da empresa CCR estão atingindo diretamente regiões como as do Jardim Colibri e Parque das Nações. Ruas como a das Mangueiras, Limoeiros, Oliveiras e outras já estão com acessos bloqueados.
Como lembra a prefeita Délia, a BR-163 corta vários bairros da cidade, incluindo importantes acessos a eles e, ao longo desta rodovia, estão diversas empresas que atuam nas mais diferentes áreas. Portanto, só quem tem conhecimento do que é ou não prejudicial ao município é o próprio município.
Para o secretário José Elias, a CCR deveria ter se preocupado em, primeiro lugar com a situação da rodovia nos perímetros urbanos e depois com a implantação dos pedágios e duplicações. “Entendo que trechos com esse de Dourados deveriam ser melhor avaliados, antes de se tomar qualquer medida, para evitar o impacto negativo que irá provocar”, disse o secretário.
Na BR-163, trecho que integra o perímetro urbano de Dourados, pelo menos quatro viadutos deveriam ser construídos. Entre eles, no conhecido Trevo da Bandeira, Trevo da Coronel Ponciano, bifurcação da via com a Avenida Marcelino Pires e no trevo de Fátima do Sul, início do Anel Viário. Além disso, deveriam ser implantadas vias marginais nos dois lados da BR, facilitando o acesso e principalmente, evitando acidentes.
