- Por Rosa Floriano
A Secretaria Municipal de Saúde, ciente do excedente de medicamentos, poderia ter adotado diversas medidas, como permuta ou doação para outros municípios, mas nada foi feito, ocasionando o desperdício de milhões de comprimidos e é justamente nesse ponto aproveito para lembrar os eleitores que no próximo pleito, precisamos realmente eleger pessoas com compromisso com o “trato público” e que coloque nas cadeiras decisórias, “da área” e com notório conhecimento. A maior parte da população não tem conhecimento técnico e é levado a acreditar em condições fictícias do certo e do errado. Aliás, este é um dos motivos do grande número de acessos ás páginas do AGORA MS, todos nós colunistas, nos empenhamos de trazer o esclarecimento, e o departamento de jornalismo, de trazer a informação rápida e segura com a credibilidade necessária. Aproveito essa oportunidade de, inclusive explicar melhor sobre a diabetes:
*A tabela a seguir traz o resumo dos resultados dos testes que confirmam o diagnóstico de diabetes. (site tua saúde)
Exame | Resultado | Diagnóstico |
Exame de Sangue (glicose em jejum) | menor que 110 mg/dl | Normal |
maior que 126 mg/dl | Diabetes | |
Picada no dedo (a qualquer hora) | menor que 200 mg/dl | Normal |
maior que 200 mg/dl | Diabetes | |
Hemoglobina Glicada (feita no exame de sangue) | menor que 5,7% | Normal |
maior que 6,5% | Diabetes |
Importa saber, num resumo explicativo que os principais tipos de diabetes mellitus são o Tipo 1 e o Tipo 2, que apresentam algumas diferenças, como em relação à sua causa, podendo ser autoimune, como no caso do Tipo 1, ou associada a genética e hábitos de vida, como acontece no tipo 2. O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, na qual o organismo ataca, de forma errada, as células do pâncreas, causando a destruição das células que produzem insulina. Assim, a falta de produção de insulina para o sangue faz com que haja um acúmulo de glicose na circulação, o que pode trazer malefícios para vários órgãos, como insuficiência renal, retinopatia ou cetoacidose diabética. Esta doença pode não provocar sintomas, entretanto, em alguns casos pode surgir: vontade frequente para urinar; sede e fome excessivas; e perda de peso sem causa aparente. Procure, se for o caso, o posto de saúde mais próximo para ser diagnosticado.
O diabetes tipo 2 é o tipo mais comum de diabetes, sendo causado por fatores genéticos juntamente com maus hábitos de vida, como consumo exagerado de açúcar, gordura, sedentarismo, sobrepeso ou obesidade, que provocam defeitos na produção e na ação da insulina no corpo. Geralmente, este tipo de diabetes é detectado em pessoas acima dos 40 anos, pois é desenvolvido ao longo do tempo e, nas fases iniciais não causa sintomas, provocando danos ao corpo de forma silenciosa. O tratamento da diabetes tipo 2 é feito com remédios para controlar a glicose no sangue, como metformina, glibenclamida ou gliclazida, por exemplo, prescritos pelo clínico geral ou endocrinologista. Mas, dependendo do estado de saúde do paciente ou da piora dos níveis de açúcar no sangue, pode ser necessário o uso diário da insulina.Além dos medicamentos, uma alimentação controlada em açúcar, carboidrato e gorduras, além do exercício físico regular, são essenciais para o controle correto da doença e um envelhecimento com saúde e com menos medicamentos, o que numa gestão séria trará economia para o país.
- Colunista do AGORAMS