Mandados de busca e apreensão são cumpridos na Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), na manhã desta terça-feira (19). Agentes federais estão na controladoria atrás de documentos. A assessoria disse que só irá se manifestar após a saída dos policiais do prédio.
Segundo a assessoria de comunicação da Fiems, as informações preliminares são de que os agentes estão atrás de documentos de 10 anos atrás. A assessoria de Sérgio Longen, presidente da FIEMS, e vice-presidente de CNI (Confederação Nacional da Indústria), que teve o presidente Robson Braga de Andrade preso nesta terça-feira na Operação Fantoche da Polícia Federal, disse que uma nota será emitida ainda pela manhã. Eles apenas aguardam os agentes deixarem o prédio.
O sistema S inclui entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac).
A Operação Fantoche foi deflagrada em Pernambuco são cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão temporária, já em Mato Grosso do Sul são dois mandados de busca e apreensão. Sete estados brasileiros são alvos da operação.
A operação investiga um esquema de corrupção envolvendo um grupo de empresas sob o controle de uma mesma família que vem executando contratos, desde 2002, por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades do Sistema S. Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de R$ 400 milhões.
Segundo a PF, são investigadas a prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos.
A operação conta com apoio do TCU (Tribunal de Contas da União). A investigação aponta que o grupo costumava utilizar entidades de direito privado sem fins lucrativos para justificar os contratos e convênios diretos com o ministério e unidades do Sistema S.
Do Midiamax