Podendo entrar no Z-4 e até ser demitido se perder para a Chapecoense, técnico tem que montar o time para domingo pensando nos jogos contra Botafogo, Cruzeiro e Jorge Wilstermann
Em meio às reclamações de que não tem tempo para treinar e que os jogadores estão no limite físico, convivendo com o risco constante de lesões, o técnico Roger Machado tem uma decisão importante para tomar antes do jogo contra a Chapecoense, que pode definir seu futuro à frente do Atlético-MG: poupar a equipe ou buscar a vitória em Chapecó e desgastar o time titular?
Após um mês inteiro dedicado ao Brasileirão, o Atlético-MG terá uma sequência bastante pesada nos próximos dias. Após a Chapecoense, o Galo enfrenta o Botafogo, pelas quartas de final da Copa do Brasil, faz o clássico contra o Cruzeiro, pelo Brasileiro, e viaja para Cochabamba, na Bolívia, onde encara o Jorge Wilstermann, pelas oitavas de final da Taça Libertadores.
Mesmo estando à beira da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, os dois mata-matas que tem pela frente são mais fundamentais para a permanência do treinador no comando do Galo. O tão falado descanso que os jogadores precisam pode acontecer agora, mandando um time alternativo para Chapecó e deixando os principais jogadores prontos para a sequência mais complicada.
Dentro do elenco, o discurso é de que não pode priorizar a Copa do Brasil ou a Libertadores, principalmente pela situação ruim que o Galo se encontra no Campeonato Brasileiro.
– É difícil você priorizar uma competição na situação que a gente se encontra no Brasileiro. O elenco que a gente tem não deve estar nessa situação. É culpa nossa. Então não dá para ficar priorizando. Temos que ser inteligente e saber jogar todas as competições da melhor maneira possível – destacou Elias.
Com o emprego garantido até o jogo contra a Chapecoense, Roger viajará com a delegação alvinegra para Chapecó nesta sexta-feira. O time fará um treino em Belo Horizonte antes do embarque e outro em Santa Catarina.
Do Globo Esporte